sábado, 21 de setembro de 2013

Missa Tridentina na Igreja da Ordem, em Curitiba - PR - Brasil.

 
Foto meramente ilustrativa.


  Amanhã, 22/09/13, haverá Missa Tridentina na Igreja da Ordem, em Curitiba - PR - Brasil, celebrada pelo então Monsenhor Luiz de Gonzaga Gonçalves, às 10,00 horas da manhã. 

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Medjugorje estava prevista nos Evangelhos?

 São 32 anos que Nossa Senhora está aparecendo em Medjugorje. Lá Ela pede para ser chamada a Rainha da Paz. Nos dias 15/08, 01/09 e 07/09 o Papa  Francisco invocou a Rainha da Paz, no Vaticano, para implorar o dom da Paz para a humanidade. Teria o Papa pensado em Medjugoje, quando implorou os auxílios da Rainha da Paz? 
E nos Evangelhos, teria Nosso Senhor Jesus Cristo pensado em Medjugorje, quando anunciou acontecimentos futuros nas suas profecias? Medjugorje estaria prevista nos Evangelhos?
Antes de tudo gostaria de dizer que com esses pensamentos não quero de forma alguma me adiantar ao julgamento da Igreja, que acato de todo o coração. Nossa intenção é achar Medjugorje nos projetos de Cristo lá nos Evangelhos.
São mais de 2000 aparições Marianas pelo mundo, algumas são aprovadas pela Igreja outras não. As de Nossa Senhora de Guadalupe no México, as de Fátima em Portugal, as da Medalha Milagrosa na França, só para citar como exemplo, são aprovadas pela Igreja. 
A Medalha Milagrosa, por exemplo, representa o Capítulo XII do Apocalipse, e pode ser a chave para entender as aparições Marianas.
Naquele tempo Jesus disse o seguinte: "Logo em seguida, depois da tribulação daqueles dias, o sol se escurecerá, e a lua não dará a sua luz e as estrelas cairão do céu, e as potências do céu se abalarão. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem, e lamentar-se-ão todas as tribos da terra, e verão o Filho do Homem vir sobre as nuvens do céu com grande poder e majestade. Ele enviará seus anjos com poderoso som de trombeta, e eles reunirão dos quatro ventos os eleitos, de um estremo do céu até o outro."(Mt.24,29-31).
Este evangelho é todo cheio de mistérios, e o mistério destas letras é que não as podemos entender de acordo com o entendimento comum da maioria das pessoas, mas devemos penetrar o sentido delas através do Espírito Santo, porque Ele é o único que as entende (cf. ICor. 2,11) e é o único que pode nos ensinar tudo aquilo que Jesus nos falou (cf. Jo.16,13).
São muitos os sentidos e as figuras destas palavras, por isso gostaria de me deter em apenas uma, destas muitas significações, e que julgo serem bem apropriadas ao nosso intento.
Nosso Senhor Jesus Cristo disse: "Então aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem..."
Que sinal seria esse? Qual o sinal de Jesus Cristo?
O Padre Antônio Vieira, ao indagar sobre esse assunto, num de seus Sermões, disse que esse sinal pode ser a Cruz de Cristo, na qual Ele foi crucificado, como também pode ser a Divina Eucaristia, na qual Deus Pai imprimiu o seu selo. Ele levanta essas hipóteses citando vários santos e teólogos. 
Mas no Apocalipse São João disse: "Apareceu no céu um grande sinal: uma mulher vestida de sol."(Ap.12,1).
Melânia em La Salette, Irmã Lúcia em Fátima, e o Padre Stefano Gobbi afirmam que Nossa Senhora lhes revelou que Ela é esta Mulher do Apocalipse: este "grande sinal" que "apareceu no céu".
Portanto, de acordo com os místicos atuais, Maria Santíssima é o "grande sinal" que, por meio de suas numerosas aparições, "apareceu no céu" da Igreja. 
Na Medalha Milagrosa podemos ver essa Mulher, o "grande sinal", que aparece no céu da Igreja Católica. 
A Sagrada Escritura se refere a Maria Santíssima como um sinal de Deus. 
Assim, por exemplo, no Gênesis Ela é a Mulher que esmagará a cabeça da serpente; em Isaías Ela é o sinal de Deus, quando disse: "Eis que a Virgem conceberá e dará à luz um Filho. E por-lhe-ão o nome de Emanuel, que quer dizer 'Deus conosco'."(Isaías 7,14). E no Apocalipse Ela é o "grande sinal"(Ap.12,1).
No Evangelho Ela é o sinal de Deus: é o Sinal de Cristo que aparecerá (já apareceu) nos céus de Fátima, Lourdes, La Salette, Guadalupe, em vários outros lugares, e por fim em Medjugorje.
Quando os Anjos anunciaram aos pastores o nascimento de Jesus, disseram: "Eis o sinal: encontrareis um menino envolto em panos"(cf.Ev.).
O sinal seria uma Virgem que conceberia do Espírito Santo e que daria à luz o Filho de Deus. Essa Virgem é Maria: o sinal de Jesus Cristo que apareceria nos céus dos fins dos tempos.
E Jesus disse ainda: "Ele enviará seus anjos com poderoso som de trombeta, e eles reunirão dos quatro ventos os eleitos, de um extremo do céu até o outro."
De quais anjos nosso Deus está falando: dos anjos alados lá do céu, ou dos anjos videntes aqui da terra?
No Apocalipse Deus chama aos Bispos das Sete Igrejas de anjos.De fato Ele diz: "Ao anjo da Igreja de Éfeso escreve"(Ap.2,1). Deus não fala do anjo que habita nos céus, mas do Bispo Tutor da Igreja de Éfeso, pois os anjos que habitam la nas alturas dos céus não precisam de ler para saber alguma coisa, pois já sabem tudo em Deus. Não é, portanto, de um anjo enquanto ser preternatural que Deus está falando, mas sim de uma pessoa, que na Casa do Senhor é "Mensageiro". Lembramos que um dos ignificados para "anjo" é "mensageiro" ou "vidente". Portanto, não pode ser um anjo celeste, mas terrestre. Além do que nesta carta Deus está corrigindo e repreendendo o anjo de Éfeso: "Tenho contra ti que deixaste a primeira caridade".(A.2,4). Ora, os anjos que habitam nos céus, e que contemplam sem sessar a face de Deus, não podem jamais cair. Portanto, Deus fala, como dizem muitos teólogos, ao Bispo tutor da Igreja. 
Portanto, se a linguagem que Deus usa aqui não é a literal, então os anjos que Ele enviará nos fins dos tempos, com poderoso som de trombeta, só podem ser os "Mensageiros" da Virgem Santíssima que apareceu e aparece nos céus da cristandade.
Esses "Mensageiros" podem ser Madre Mariana de Jesus Torres, Melânia e Maximino, Santa Bernadette Soubirous, Santa Catarina Laboré, Santo Frei Pio de Pietralcina, os Beatos Francisco e Jacinta de Fátima, a Irmã Lúcia, o Padre Stefano Gobbi e os videntes de Medjugorje, incluindo todas as pessoas que se transformam em mensageiras destas aparições Marianas depois que as conhecem..
Esses "anjos", "mensageiros", "videntes", que pronunciam os arcanos celestes, estão reunindo, ou convertendo, milhões de pessoas por toda a terra.
Em Medjugorje Nossa Senhora disse que os videntes seriam os seus anjos. Não os chamariam de anjos só por bonito, mas por alguma razão mais séria.
Portanto, Maria Santíssima, a Rainha da Paz, é o sinal de Jesus Cristo que está aparecendo em nossos céus.
Rainha da Paz, ora pro nobis!







A Parte Boa




A PARTE BOA

                                                                                                 Dom Fernando Arêas Rifan*

“O Reino dos Céus [a Igreja] é como uma rede lançada ao mar e que contém peixes de todo tipo, bons e maus” (cf. Mt 13, 47 e ss). A separação só acontecerá no fim do mundo!
A Igreja é divina e humana. Divina nos seus ensinamentos, na sua graça, pela presença contínua prometida e cumprida do seu divino fundador e pela assistência eficaz do Divino Espírito Santo. Humana nos seus membros, nós, fracos e pecadores, que muitas vezes não seguimos corretamente os seus ensinamentos. Os inimigos da Igreja, quando querem ataca-la, procuram ressaltar a sua parte humana, fraca e pecadora, e suas fraquezas histórias. Mas, umas das provas da parte divina da Igreja são os santos, frutos da graça do Divino Espírito Santo.
Certa vez, um ateu refletia: “vocês, católicos, são extraordinários: vocês têm um São Francisco de Assis, um São Bento, uma Madre Teresa de Calcutá, um João Paulo II, todos com sua personalidade forte e grande liderança, e nenhum desses fundou uma igreja para si, todos são da Igreja Católica!”.  
Verdadeiramente uma das coisas que mais causam admiração na Igreja é sua extraordinária unidade em uma grande diversidade de carismas e formas de santidade. Esse imenso conjunto de pessoas, humanas como nós, que deram grande exemplo de bravura, amor, fortaleza e heroísmo, são a maior demonstração da beleza e santidade da Igreja. A Igreja tem seus doutores, seus grandes historiadores, cientistas, oradores, filósofos e teólogos. Mas sua força e verdadeira beleza são os santos.
Assim temos o heroísmo jovem de Santa Inês, Santa Cecília, Santa Maria Goretti e, entre nós, a beata Albertina Berkenbrock. O amor apaixonado de Santo Agostinho, o espirito decidido de São Bento, a pobreza de São Francisco, a doutrina de São Domingos, a ciência de Santo Tomás de Aquino, a alegria de São Filipe Neri, o zelo de Santo Inácio, a vida interior de Santa Teresa, a simplicidade de Santa Teresinha, a mansidão de São Francisco de Sales, a caridade abnegada de São José Moscati, o heroísmo catequético do Beato José de Anchieta, o amor aos pobres de São Vicente de Paulo, a caridade serviçal da Beata Madre Teresa de Calcutá e da Beata Irmã Dulce dos Pobres, a fortaleza de Santa Gianna Beretta Molla, e muitíssimos outros testemunhos da santidade, beleza, sublimidade e divindade da Igreja.  
Quando alguém quiser ressaltar a “banda podre” da Igreja, da sua parte humana, contraponha-lhe a parte boa, os santos. Esses realmente são os que representam a Igreja. Esses são os verdadeiros católicos, discípulos de Cristo e da sua Igreja, frutos da graça de Deus, exemplo para todos nós.
E que honra para nós sermos irmãos de tantos santos, já que somos filhos da Igreja! Somos da mesma família. Temos crédito nos seus méritos, pela comunhão dos santos, ou seja, a intercomunicação de graças e méritos que existe nessa sociedade de bens espirituais, que começa na terra e resplandece no céu.

  *Bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney

domingo, 15 de setembro de 2013

Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Amém!


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Um pai fala a seus filhos.
Apresentamos apenas um dos muitos sentidos da oração laudatória.

"Glória seja dada ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém."
Esta é uma belíssima oração jaculatória, que os católicos usam para rezar no terço e nas liturgias.
É uma oração fascinante e cheia de significados. Jesus Cristo disse que o Pai procura adoradores, verdadeiros adoradores, que o adorem em espírito e verdade. Mas que significa para um católico rezar ou cantar essa jaculatória?
Se a Deus devemos adorar em espírito e verdade, não somente de palavras, mas com a vida e com o coração, esta jaculatória significa a adesão do cristão a Deus, uma adesão que implica também numa recusa: a recusa da pompa do mundo ou dos espetáculos mundanos.
Enquanto peregrinos neste mundo rumo à eternidade, nossa viagem para a eternidade, para o encontro definitivo com o Pai, é cheia de perigos.
Deus é o Sumo Bem, e o mundo um bem transitório. Quem criou o mundo foi Deus infinito, por isso o mundo parece grande para nós, pois reflete a infinita grandeza de Deus.
Fomos criados para Deus, mas o mundo nos fascina, pois nossa pequenez nos coloca numa atitude de servilidade perante a grandeza do mundo. Essa sensação que o mundo, que a grandeza do mundo, exerce sobre nós, esse fascínio nos arrasta e nos submete com uma força semelhante às ondas do mar, essa força quer nos dominar e ser o fim último de nossa existência.
Mas Deus é o fim último de nossa existência. Então nós temos que lutar para não nos deixar dominar pelo mundo, por suas pompas e seduções.
Diante de um mundo que quer nos ganhar com suas atrações e espetáculos, que quer dominar nossas vidas com suas novelas e shows, rezamos ou cantamos o "Glória Patri".
Respondemos com o "Glória Patri" à quem quer nos enganar com suas lisonjas e falsas máximas.
Rezar ou cantar o "Glória Patri" (Glória ao Pai...) equivale a assinar um contrato no qual nos submetemos inteiramente ao Contratante: é fazer ou renovar uma promessa, a promessa de fidelidade a Deus, de que jamais gostaria de trocá-lo por outra coisa.
Diante do mundo que pretende me seduzir, que pretende receber a minha glória, que pretende ser glorificado por mim, respondo rezando o "Glória", com o qual digo que só Deus é digno de receber minha honra e minha glória.
Portanto, diante dos espetáculos, das pompas e dos shows mundanos, que postula minhas aclamações e glórias, respondo que só Deus merece ser glorificado por mim, ao rezar ou cantar esta belíssima jaculatória.
Nas nossas orações devemos responder positivamente à Deus, transformar nossas orações em espírito e vida.
Se quando rezamos dizemos ou prometemos só a Deus dar honra e glória, só a Ele devemos então dar honras e glórias.
Rezar essa oração é dizer a Deus, é prometer a Deus, que só à Ele daremos honra e glória, não ao mundo.
No Rok in Rio 2013, espetáculo que está acontecendo no Rio de Janeiro, os músicos, que ali estão se apresentando, estão recebendo honras e glórias dos seus espectadores.
As Novelas da Globo recebem honra, glória e prestígio da população, e "Amor à Vida" é a sua nova novela das nove, que eles a divulgam dizendo "o seu novo amor das nove".
O "Glória", se bem rezado, nos liberta desta servilidade, pois nos faz responder com um não total às novelas e espetáculos mundanos.
As novelas e os espetáculos não têm lugar na vida de um cristão, é por isso que eles odeiam a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Os músicos e as novelas mundanas não merecem ser glorificados e honrados por nós. Não seja fan, seja cristão!
Portanto, a Deus somente nossa honra e nossa glória, agora e para sempre. Amém.






sexta-feira, 13 de setembro de 2013

QUAL É O ESPÍRITO QUE ANIMA OS MÚSICOS DA LITURGIA?




http://www.alienado.net/fotos/2010/05/Fotos-baterias.jpgDepois que um Jesuíta foi eleito para Sucessor de São Pedro, em Roma, tomando o nome de Papa Francisco, o método Inaciano, que é ensinado nos "Exercícios Espirituais de Santo Inácio de Loyola", volta novamente à memória dos católicos que querem seguir a bandeira de Jesus Cristo, ao invés de seguir a Bandeira do mundo ou do diabo.
Dentre os riquíssimos conselhos que estão neste manual de ascética e mística cristã há um que não pode faltar ao católico que deseja e procura ser fiel com todo o coração a Nosso Senhor Jesus Cristo. Estamos falando do discernimento dos espíritos, que Santo Inácio ensina para um católico aprender a discernir se um espírito é ou não de Deus, se é de Deus ou se é do Diabo.
Devemos examinar os espíritos para saber se são de Deus para os aceitar, ou se são do Diabo para os rejeitar.
Qual o espírito que anima ou inspira os músicos em nossas liturgias dominicais e diárias?
Quem inspira as músicas e os instrumentos deles é o Espírito de Nosso Senhor Jesus Cristo ou é o espírito do mundo e dos Beatles e Roling Stones?!  Em quem eles se inspiram?
Creio que se fosse Jesus que inspirasse esses músicos, eles cantariam músicas sagradas em honra de Deus, e não músicas mundanas em honra dos Beatles e de si próprios. Não, infelizmente não é a Jesus Cristo que vocês (músicos) estimam, pois se fosse Ele vocês cantariam segundo o espírito d'Ele, e não segundo o espírito de Raul Seixas. Não usariam brincos e tatuagens, mas o terço e o crucifixo. 
Há um salmo que diz: " e as suas orações converteram-se em pecado!" Pois bem, dá para dizer que suas músicas são orações???!!! Será que vocês rezam, será que vocês leem, ou vocês só "curtem" músicas mundanas e depois vêem  louvar os Beatles ou Elvis nas Santas Missas?
Na liturgia vocês não fazem um serviço a Deus, mas um desserviço, pois assim como os vândalos picham nossas os muros e as paredes de nossas cidades, vocês picham a divina liturgia com suas irreverências e com o mundanismo de vocês.
A religião que Deus aprecia não é a das lisonjas, e quem dera ao menos isso fizessem. Portanto, não esperem que suas palmas, danças e músicas mundanas garantam um lugar pra vocês nos céus.
Paro o céu vai quem faz a vontade de Deus, não a vontade de Raul Seixas e Cia.. Deus não quer que batam palmas para o Evangelho, não adianta bater palmas. Deus quer gente que viva o Evangelho.
Baterias, guitarras, são instrumentos de roqueiros, não de cristãos! Cadê o bom senso?! Esses instrumentos são proibidos pela Igreja, foram proibidos pelo Beato João Paulo II, se não sabiam, estão sabendo agora.
Quando é que nas Missas será o Espírito Santo a nos inspirar e não o mundanismo vivido e proclamado pelos músicos no templo santo de Deus?
Senhores Sacerdotes, até quando será permitido que nossos jovens sejam enganados por uma minoria de fanáticos dos Beatles e dos Rolings Stones, etc.?
Parece que o refrão daquela antiga música "Queremos Deus, homens ingratos!" se faz mais do que necessária nos dias de hoje.
Sim, queremos Deus, músicos ingratos, e não os roqueiros! Queremos a doutrina católica, e não as aberrações de La Vey!
Queremos o catolicismo, não o mundanismo!
Rezemos, amigos, rezemos, pois só a oração nos fará ver as aberrações que todos os dias cometemos em nossas Igrejas.
Todos os dias trocamos Jesus por Barrabás, trocamos Jesus pelos Beatles e pelos Roling Stones.
Na sua visita ao Brasil o Papa Francisco convidou os jovens á cultura do belo. Isso significa que o Papa nos convida a deixar a feiura do rok pela beleza do catolicismo.
Aprendam o gregoriano, cantem o gregoriano, que é música litúrgica, inspirada pelo espírito de Jesus Cristo, não pelo espírito do mundo. Só assim poderemos dizer com Santo Agostinho: "Quem canta, reza duas vezes!"


sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Cautelas contra o Demônio, por São João da cruz (II).

  Queremos agora penetrar o sentido dos ensinamentos de São João da Cruz contidos nesta cautela. Essa cautela é contra o Demônio, o que significa que tudo o que concorre contra esses conselhos procede do Demônio. E assim ele nos ensina a nuca considerar "o Prelado menos que Deus, seja ele quem for, pois foi constituído em seu lugar."
Os Superiores Eclesiásticos são representantes de Deus, representam Deus, por isso são também Vigários de Cristo. O Papa é o Máximo Representante (Vigário) de Cristo na terra. O Vicariato foi constituído pelo próprio Deus. Não podemos ter o Papa menos que Deus, pois ele o representa, fala em nome de Deus. A mesma fé que temos em Deus, devemos ter também no Papa. O mesmo respeito que temos por Deus, devemos ao Papa. Pois quem despreza o Papa, despreza também a Deus, conforme as palavras de Cristo: "Quem vos ouve, a Mim ouve; quem vos despreza, a Mim despreza!"(cf. Ev.). 
Portanto, devemos crer o Papa, "seja ele quem for", ou seja, devemos crer nele ainda que ele seja Argentino(sic), ou mesmo que seja o Cardeal Bergoglio.
Os Tradicionalistas estão devendo nesse ponto, pois não aceitam o Papa, eles estão desobedecendo o Papa porque dizem que ele é isso ou aquilo. São João da cruz diz: mesmo que ele seja isso ou aquilo, devemos ter por ele uma estima e uma fé igual a que temos por Deus.
O pior é que se levantam contra o Papa porque não escutam o que ele diz! O Papa Francisco prega o Amor de Deus que eles não compreendem. Santo Agostinho no seu comentário sobre a Iª Carta de João disse que é muito perigoso não acreditar que Deus é Amor, e chama o pecado contra a caridade de "pecado especial". Ora, Santo Tomás de Aquino classifica o cisma de violação da caridade. 
Não existe nem pode existir nesta terra razões  sejam elas quais forem que justifiquem a rebelião contra o Papa, seja ele (o Papa) quem for, como ensina São João da Cruz.
Portanto, o espírito que leva à rebelião e à desobediência ao Papa não pode, segundo a cautela de São João da Cruz, ser de Deus. 
Não é, nem pode ser uma graça providencial de Deus não estar em plena comunhão com o Papa Francisco. Muito pelo contrário, é grande desgraça estar em desacordo com o Papa Francisco, grande Apóstolo do Amor de Deus.
O Magistério do Papa é Infalível sempre, pois do contrário nossa oração do Credo, na Missa, seria incompleta. Cremos a Santa Igreja Católica, etc., rezamos na Missa. Não poderíamos crer a Igreja se o Papa Francisco estivesse exercendo um Magistério falível. Cremos a Igreja hoje, que é real e não ideal. O idealismo é também uma heresia. Cremos a Igreja infalível na sua parte divina e passível na sua parte humana.
São João da Cruz, rogai por nós.