sábado, 4 de maio de 2013

"Rezem, rezem, rezem!"


 
Faz muito tempo que eu gostaria de saber o significado ou o sentido mais profundo da mensagem de Nossa Senhora Rainha da Paz, em Medjugorje, mais precisamente quando Ela diz: "Rezem, rezem, rezem!"
Graças à Bondade d'Ela, no dia 17/11/11, pudemos conhecer pequenas luzes sobre o sentido da mensagem que Ela trouxe para nós através dos mensageiros de Medjugorje.
Sempre me perguntei porque Ela falava assim, repetindo três vêzes a mesma palavra, quando me parecia que bastava Ela dizer uma só vez.
Mas no dia 17/11/11, após assistir pela internet uma aparição de Nossa Senhora ao Ivan, que ocorreu na Catedral de Viena, na Áustria, com a presença do Cardeal Dom Christopher Schonborn, graças a Ela, fiquemos sabendo, ainda que um pouco, muito pouco, algo do que se deve entender quando Ela diz com insistência: "Rezem!"
Uma coisa é certa, Ela não fala para uma pessoa só, mas para todas as pessoas. A partir do mensageiro ou mensageiros d'Ela, fala para todas as pessoas do mundo inteiro, de tal modo que sempre, em qualquer circunstancia, em qualquer lugar, em qualquer época, sempre falará com aquele que de alguma maneira vier a ter contato com a mensagem d'Ela.
Esse "rezem" d'Ela é muito profundo, e atinge a pessoa inteira, toda a nossa vida, aquilo que nós somos, atinge nosso ser naquele momento que "ouvimos", através de uma leitura ou comentário, Ela dizendo "rezem".
No dia 18/11/11 estava explicando para meu filho, o Guilherme, de 12 anos, que quando Ela diz "rezem", não podemos olhar para nós, mas devemos olhar só para Ela, não prestar atenção em nós, em nossa carne, mas prestar atenção somente nas palavras d'Ela.
Nunca podemos julgar ou sequer pensar que essa mensagem não é para nós, poque às vezes, por nos achar indignos, pensamos que é para outra pessoa mais digna ou menos pecadora do que a gente que Ela está falando.
Se nos achamos indignos ou carregados de pecados, Ela diz "rezem", e assim a palavra d'Ela esmaga aquele falso julgamento que, por não nos acharmos dignos, nos afasta da oração.
Não devemos esperar ser dignos para então começar a rezar, Ela sabe que não somos dignos, que somos pecadores, mas mesmo assim Ela diz "rezem!"
Não podemos crer nos juízos que procedem de nossos pecados e de nossa indignidade, devemos crer somente n'Ela e rezarmos sempre, em qualquer estado de alma que nos encontramos.  
O maior triunfo do Demônio é quando alguém deixa de rezar por se achar em pecados ou por se achar indigno ou indigna disso.  
Falei para meu filho que devemos rezar mesmo sem ter vontade de rezar, porque quando Ela diz "rezem" na hora em que não estamos dispostos, esmaga, com sua palavra, a nossa má vontade.
Reze sempre, dizia para meu filho, mesmo sem vontade, sem gosto, porque assim Ela nos libertará de toda a má vontade.   
Devemos ser dóceis ao "rezem" d'Ela, em qualquer estado de alma, na alegria ou na tristeza, não importa, o que importa é fazer o que Ela pede: "Rezem!"    
Não devemos acreditar na nossa carne que nos faz julgar que não devemos rezar, mas devemos acreditar somente na voz da nossa Mãe do Céu que nos pede com insistência: "Meus filhos, rezem, rezem, rezem!"
Também com a preguiça nossa carne nos afasta da oração. Não devemos dar ouvidos aos sentimentos de nossa carne, que só quer o comodismo, mas demos ouvidos às palavras da Rainha da Paz, que nos dizem "rezem!"
Com todo o desconforto do mundo, com toda aridez espiritual, com secura de alma, com angústia ou com desespero, como que abandonados por Deus, mesmo assim, fiquemos de joelhos e rezemos com toda dificuldade o santo Terço, em casa ou diante do Sacrário.
E ainda não falemos tudo, só um pouquinho, pois o que Ela disse é muito mais, muito mais!
Regina Pacis, ora pro nobis!
In Iesu.   
           
               
             
            

Julie Marie (1850 - 1941) e a Reforma Liturgica ( II ).

Ao defender a Missa do Papa Paulo VI estou na verdade defendendo a Fé na única Igreja de Cristo.
A indefectibilidade da Igreja é Dogma de Fé, assim como a infalibilidade do Romano Pontífice.
Interpretaram as palavras desta mística em desacordo com o Dogma de Fé. Ora, quem nega um só dogma é herege. Deus não pode nos induzir ao erro nem a heresia. Portanto, ou são falsas essas revelações, ou são falsas as conclusões que dela tiraram. 
A Missa de Paulo VI na sua FORMA , segundo a Edição Típica Vaticana, não contém e não pode conter erros. Afirmar o contrário seria o mesmo que dizer que a Igreja infalível falhou, o que é impossível, pois Cristo garantiu sua perpétua assistência. A Missa de Paulo VI é vítima e não vilã, é uma forma santa que foi profanada pelos inimigos da religião, ou simplesmente pelos preguiçosos, por aqueles que têm preguiça de rezar.
Basta lembrar que Nossa Senhora de La Salette já naquele tempo reclamou que alguns padres daquele tempo celebravam a Missa, que naquele tempo era na forma tridentina, sem a devida piedade ou com irreverências.
Naquele tempo não podíamos condenar o Rito Tridentino por causa das irreverências dos maus padres, o que se condena são as irreverências e as impiedades na celebração da Missa, e não a Missa em si mesma.
Analogamente podemos dizer que o condenável não é a forma da Nova Liturgia, ou seja, as orações e cerimônias,  mas as impiedades na celebração dos divinos mistérios.
Se o Papa decretasse que todos os Padres deveriam voltar a celebrar a Missa Tridentina, sob pena de excomunhão, mesmo assim não acabaria com as irreverências, pois quem celebra a Missa Nova com irreverências, também celebraria com irreverências a Missa Tridentina. 
A Missa Nova foi profanada. Ora, não se pode profanar o que é profano. Só pode ser profanada uma coisa santa. Portanto, quem diz que a Missa Nova é profanada, afirma que ela é Santa, pois do contrário, se não fosse santa, não poderia ser profanada.
Os dogmas de fé na indefectibilidade e na infalibilidade garantem a absoluta isenção de erros na forma típica da Missa de Paulo VI.
Sugiro que leia o Capítulo XIX - Livro II - Subida do Monte Carmelo, de São João da Cruz. Ali poderá compreender que a letra da Igreja, que as vezes se nos apresentam contraditórias, são para nós muitas vezes ocasiões de erros. São João da Cruz nos dá as bases para que possamos entender e crer a Igreja nestes tempos atuais. Sugiro que leias este Capítulo e os seguintes de São João da Cruz, creio que será de grande ajuda para uma reta compreensão do Magistério atual da Igreja, que é Infalível sempre e nunca defectível.
In Iesu