domingo, 30 de março de 2014

O MISSAL DA MISSA TRIDENTINA DA IGREJA DA ORDEM, CURITIBA-PR-BRASIL


                          
Quando o Papa Bento XVI liberou a Missa Tridentina para toda a Igreja, através do Motu Proprio Sumorum Pontificum, Monsenhor Luiz Gonzaga, a pedido de um grupo de fiéis, começou a celebrar todos os Domingos às 10,00 da manhã a Missa nessa Forma, também chamada por Bento XVI de Forma Extraordinária. 
Na época não tínhamos o Missal Romano para essa Forma, então um dos membros do grupo emprestou um do Instituto Bom Pastor (IBP), mas era muito grande e muito pesado, muito difícil de usá-lo na Missa, pois esta divina liturgia prescreve que se façam alguns movimentos com o Missal, ora passando ele de uma lado para outro do altar.
No final da Missa, Monsenhor Luiz Gonzaga disse que precisaríamos de um Missal menor e mais leve. Durante toda a semana foi procurado em vão um outro Missal.
Mas para grande surpresa, no Domingo seguinte apareceu um Missal Romano, conforme imagem acima, na feirinha de livros usados que tem todos os Domingos bem na frete da Igreja.
A Divina Providência abençoou essa iniciativa, dando ao grupo a graça de adquirir o tão precisado Missal bem à porta da Igreja.
O Missal da Missa Tridentina da Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas, Templo Votivo do Santíssimo Sacramento, no Largo da Ordem, em Curitiba - PR, foi uma grande graça da Divina Providência para os fiéis devotos da Missa nesta Santíssima Forma.
Recentemente, no dia 10/02/2014, o Papa Francisco pediu para redescobrirmos o sentido do Sagrado na Liturgia.







quinta-feira, 13 de março de 2014

PROFECIAS DE SÃO PEDRO APÓSTOLO


PROFECIAS DE SÃO PEDRO APÓSTOLO
Ora, assim como entre o povo houve falsos profetas, do mesmo modo haverá entre vós falsos doutores, que introduzirão seitas de perdição e renegarão aquele Senhor que os resgatou, atraindo sobre si mesmos uma pronta ruína. Muitos seguirão as suas dissoluções, por causa dos quais será blasfemado o caminho da verdade, e, por avareza, com palavras fingidas, farão negócio de vós, mas a sua condenação já desde há muito não repousa e a sua perdição não dorme". (II Ped. 2, 1-3).

Aqui São Pedro, o primeiro Papa da Igreja, escreve aquilo que ele, por revelação Divina, ficou sabendo que iria acontecer no futuro da Igreja, ao longo dos séculos.
Profeta, como vimos, é aquele que fala em nome de "outro", neste caso, seria aquele que fala em nome de Cristo.
Falar em nome de Cristo significa falar aquilo que Ele falou e ensinou; fazer aquilo que Ele queria que fosse feito. Assim, por exemplo, não falaria em "nome de Cristo" quem modificasse uma só letra daquilo que Ele falou e ensinou.
O profeta torna-se falso quando fala em seu próprio nome, quando prega a sua doutrina, e não a de Cristo.
Doutor é aquele que Ensina, que Interpreta a Lei, a Palavra e a "Vontade" de Deus.
Para ser doutor é preciso receber da Igreja este título e missão. A Igreja tem muitos doutores em Filosofia e Teologia, e é só depois de cursar uma Faculdade que recebem esta láurea.
Para que seja "falso" o "doutor", é preciso que ele tenha investido a si mesmo desta láurea; ou que tendo de fato recebido esta dignidade ensinasse ou interpretasse a doutrina de modo diferente da Igreja.
Neste sentido Martinho Lutero foi o primeiro falso doutor que houve entre nós. 
Falso pelo seguinte: ele contestou os ensinamentos da Santa Igreja, e interpretou a palavra de Deus de acordo com o seu ponto de vista, e não de modo objetivo e sensato. Por causa disso ele se tornou herege e cismático, e fundou uma outra religião, introduzindo, desta forma, entre nós, as seitas de perdição. Nasceu com ele o Protestantismo.
Esta profecia de São Pedro começou a cumprir-se com a Revolução Protestante (1483-1546), que perdura até nossos dias nas mais variadas seitas.
O Apóstolo chama esse cisma de seitas de perdição, porque, conforme doutrina definida como dogma de fé, fora da Igreja Católica não haverá salvação nem remissão dos pecados".
São Pedro fala que muitos seguirão as dissoluções destas seitas. Ora, é fato notório que o Protestantismo tomou enorme vulto em nossos dias, o que leva a crer que a profecia está se cumprindo ao pé da letra.
Para que ninguém entendesse esta profecia do mesmo modo que expomos aqui, os Pastores do Protestantismo trocaram a palavra seitas, deste texto, por heresias, de modo que modificaram o texto da profecia para: ... "haverá entre vós falsos doutores, que introduzirão heresias de perdição...".
Com isso, ao trocar uma palavra por outra, eles pretendem ocultar a ideia de que o Protestantismo forma um conjunto de "seitas" cristãs, à margem da Igreja Católica.
Como qualquer pessoa, ao ler esta profecia, chegaria à conclusão de que o Protestantismo é falso, e o Catolicismo é verdadeiro, eles modificaram e fraudaram estas palavras.
Trocar uma palavra por outra, a fim de passar uma ideia errada, revela a malícia e a desonestidade da pessoa que faz isto. Eles trocaram uma palavra por outra para ensinar uma nova religião! Eles trocaram uma palavra por outra para enganar as pessoas! Eles, os tradutores da Bíblia Protestante, estão mentindo, porque São Pedro não disse heresias de perdição, mas seitas de perdição!
São Pedro diz ainda que os seguidores das "seitas" blasfemarão o "caminho da verdade". Ora, blasfemar, conforme o Catecismo, é um "pecado horrível que consiste em palavras ou atos de desprezo contra Deus, contra a Virgem, contra os Santos, ou contra as coisas Santas". (III Cat. S. P. X)" 
O caminho da verdade é, no entender de São Pedro, a Santa Igreja Católica, Apostólica e Romana, que os Protestantes não cessam de a desprezar e a vilipendiar.
São Pedro fala que os seguidores das "seitas de perdição" são vítimas de avarentos mercantilistas que, "com palavras fingidas", farão negócio de seus sequazes.
A palavra avareza significa a vontade desenfreada de ganhar dinheiro. E palavras fingidas significa fingir-se de religioso, para enganar e seduzir as pessoas, com o fim de ganhar dinheiro por esse meio. Prestem bem a atenção, porque aqui até os "milagres" são "fingidos", ou seja, truques e simulação, ou, quando menos simulação do Demônio. 
"Farão negócio de vós" significa que os falsos doutores, ou mais claramente, os Pastores Protestantes ou Evangélicos, transformarão suas seitas em verdadeiros Supermercados, cujo seu produto, ou mercadoria, será a Bíblia. 
As palavras farão negócio de vós mostram bem claramente a finalidade comercial dos pastores das seitas dos últimos tempos. E é o próprio Deus que revela essa finalidade secreta das seitas, porque São Pedro profetizou inspirado pelo Espírito Santo! Ou seja, nessa profecia Deus revela os sentimentos dos corações de todos os Pastores promotores das seitas de perdição! 
Os fatos e a experiência são provas mais do que evidentes de que é esta a intenção dos pastores das igrejas evangélicas, aonde o dizimo é tão notoriamente valorizado ou o centro para o qual convergem todas as suas pregações. 
O pastor Edir Macedo, que chama a si mesmo de "bispo", construiu um verdadeiro império comercial e econômico só com os negócios feitos com os membros de sua "seita". 
A finalidade monetária de sua seita é tão notória que mereceu ser criticada até Por quem não é católico. 
Ele é apenas um, entre muitos, que fazem comércio com as pessoas que sequem as suas "dissoluções" enganadoras.
O Protestantismo constitui o conjunto de seitas que militam contra a Igreja Católica, mas é preciso lembrar que ele não é o único problema. Há ainda um problema, tão ou ainda mais grave do que esse, que é o movimento modernista introduzido no interior da Igreja Católica.
O Papa São Pio X, quando escreveu a Pascendi Domini Gregis", Encíclica contra o modernismo, dizia, entre outras coisas, que o modernismo é uma seita e é a síntese de todas as heresias, acrescentando a pena de Excomunhão (Latae Sententiae) para todos aqueles que aderissem às novas idéias.
São Pedro fala que a condenação destes já está decretada, mas não para condená-los, e sim para tentar salvá-los.
Os promotores e os adeptos das seitas estão, segundo a fé, condenados ao fogo do Inferno, mas isto só se eles não se arrependerem de seus maus caminhos, porque se eles se arrependerem de seus pecados, Deus é Bom e Justo para os perdoar, e lhes dar a vida eterna.
Quando São Pedro fala que eles e suas obras estão reprovados por Deus, tem a intenção de levá-los ao arrependimento, de convertê-los, de salvá-los, e não de levá-los ao desespero da salvação.
A mensagem cristã, por mais dura que seja, é, e sempre será, uma mensagem de esperança, pois sua finalidade é curar e não danar a humanidade pecadora.
Se a mensagem cristã não fosse de esperança, cairia, por si mesma, em contradição, e, com isso, divinizaria o pecado, considerando-o maior que a Misericórdia de Deus.
Ora, Deus é Infinitamente maior que todos os pecados do mundo juntos. Logo, Deus pode perdoar todo e qualquer pecado, basta que o pecador se arrependa e peça perdão por tê-lo ofendido.
Só não é perdoado quem ultrapassar o momento da morte nas trevas, no remorso, na esperança, no Sangue". (Revelações de Deus Pai à Santa Catarina de Sena).
Deus é caridade (I Jo, 4, 8b), e n´Ele não há nenhuma treva, mas só a luz da bondade e da caridade!
Nós estamos em luta contra nossos vícios e paixões desordenadas, contra o mundo, contra o demônio, contra o pecado!
Se formos feridos por um desses inimigos de nossa salvação, não devemos nos entregar, ou desesperar, não importando o estado da ferida que eles nos causem, mas devemos lutar até o fim, com as armas da fé e da oração.
Desespero jamais! Lugar de desespero é só no Inferno! Lá, e só lá, é que não existe mais esperança de salvação! 
Enquanto Deus mantém a alma no corpo, dá tempo para a conversão e para a salvação: para a confissão, comunhão e oração.
Uma das armas mais eficazes para a salvação das almas é a recitação diária do Santo Rosário, ou ao menos do Terço, ou ainda das Três Ave-Marias.
Todas estas devoções foram trazidas do céu por Nossa Senhora em pessoa, exatamente para esse fim.
A devoção do Rosário foi entregue por Nossa Senhora a São Domingos de Gusmão, no ano de 1206, em Tolosa, na Espanha, com as seguintes palavras: Recebe, meu filho, este Santo Rosário, qual arma invencível, com o qual abaterás todos os inimigos do meu povo. 
A devoção do Santo Terço foi pedida por Nossa Senhora de Fátima, em 1917, quando Ela apareceu a três pastorezinhos, Jacinta, Francisco e Lúcia, e disse, entre outras coisas: "Rezem o Terço todos os dias".
A devoção das Três Ave-Marias é muito antiga, e foi revelada por Nossa à Santa Matilde e depois à Santa Gertrudes, com grandes promessas para a salvação das almas. 

Outra Profecia de São Pedro:
"Sabei antes de tudo que nos últimos tempos virão embusteiros zombadores,vivendo segundo as suas concupiscências, e dizendo: Onde está a promessa, ou a vinda dele? Desde que (nossos) pais morreram, tudo continua desde o princípio da criação.Mas isto é porque eles ignoram voluntariamente que antigamente pela palavra de Deus existiram os céus e a terra, (e que a terra foi tirada) da água e pela água, e que por estas coisas o mundo de então pereceu submergido na água. Mas os céus e a terra, que agora existem, são guardados pela mesma palavra e reservados para o fogo, no dia do juízo e da perdição dos homens ímpios. Há, porém, uma coisa, caríssimos, que não deveis ignorar: é que um dia, diante do Senhor, é como mil anos e mil anos como um dia. Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns pensam, mas usa de paciência convosco, não querendo que nenhum pereça, mas que todos se convertam à penitência. Todavia, como um ladrão, virá o dia do Senhor, no qual passarão os céus com grande estrondo, os elementos com o calor se dissolverão e a terra e todas as obras que há nela serão queimadas.
Portanto, visto que todas estas coisas estão destinadas a serem desfeitas, quais vos convém ser em santidade de vida e em piedade, esperando e correndo ao encontro da vinda do dia do Senhor, no qual os céus, ardendo, se desfarão, e os elementos, com o ardor do fogo, se fundirão? Realmente esperamos, segundo a sua promessa, novos céus e uma nova terra, nos quais habite a justiça.
Portanto, caríssimos, esperando estas coisas, procurai com diligência ser encontrados por Ele imaculados e irrepreensíveis na paz. "(II Ped. 3, 3-13).
Últimos tempos são palavras que dizem respeito ao angustiante tema da Parusia.
São Pedro apela para a teologia da Parusia, para que consideremos estas palavras com temor e muita reverência. Ele quer que a leitura desta profecia desperte em nós aqueles mesmos sentimentos que a visão do céu em chamas causaria em nós naquele dia de contas.
Embusteiros zombadores são palavras que representam aqueles que assumem uma postura de irreverência perante a Religião. Um dos exemplos mais simples e comuns dessa irreverência seria o ato de contar piadas usando, sem respeito, o Santo nome de Jesus Cristo nosso Senhor, como também cantar e ouvir músicas irreverentes ou agressivas à fé a à moral Católica, etc.
Neste sentido, enquadram-se nestas palavras os artistas da música e da televisão.
Seriados como "O Fim do Mundo", "Hilda Furacão" e "O Pagador de Promessas"; músicas de Rock in Roll., pagodes, etc., são exemplos bem expressivos de escárnio violento e ímpio contra a Religião.
Será que é tão difícil reconhecer a atitude irreverente e zombeteira deles perante Cristo e Sua Igreja?!
Vivendo segundo suas concupiscências quer dizer: viver orientado não pela inteligência, mas pelos desejos da carne; é daí que nasce o liberalismo, ou a emancipação da liberdade sexual.
"Onde está a promessa, ou a vinda d´Ele?"
São Pedro disse que estas palavras serão pronunciadas pelos embusteiros zombadores, que, nos últimos tempos, viverão de forma hedonista, ou seja, segundo as suas concupiscências.
Estas palavras contestam os ensinamentos da Igreja, e revelam o desprezo que os hedonistas dos últimos tempos assumirão perante Cristo e Sua Igreja.
O Evangelho será contestado pelo modo de viver desregrado e pelas palavras irreverentes dos hedonistas dos últimos tempos.
Ateísmo e Apostasia da Fé, eis ai as conseqüências da submissão do homem dos apetites da carne!
Estas palavras, que surgirão do hedonismo, revelam uma crise de fé na Parusia, ou seja, revelam que os homens dos últimos tempos deixarão de acreditar ou de se importar com a Segunda Vinda de Cristo.
Portanto, descrédito e indiferença sobre as questões que tratam sobre o angustiante problema da Segunda Vinda de Cristo, estão significados nas palavras "Onde está a promessa, ou a vinda d`Ele?"
E a conseqüência dessa incredulidade e indiferença será a vinda inevitável dos castigos que os pecados dos homens atrairão sobre toda a terra naqueles dias.
Estes castigos podem ser as guerras, com suas armas mais mortíferas, porque onde Deus não reina, reina o ódio e a loucura.
Mas é preciso entender bem, pois descrédito e indiferença são termos distintos. Descrédito aplica-se àqueles que não acreditam na Parusia; e indiferença aplica-se àqueles que acreditam na Segunda Vinda, mas não dão à este tema a devida importância, ou seja, acreditam mas não praticam a Religião.
São Pedro compara o Dia do Senhor com o Dilúvio Universal. O próprio Jesus fez esta comparação ao profetizar sobre o Fim do Mundo.
No dilúvio Deus exterminou da face da terra toda carne corrompida pelo pecado, no dia da ira Ele fará o mesmo com os homens ímpios, mas só que desta vez será com fogo.
Só que Deus, logo após o dilúvio, disse a Noé: "Não amaldiçoarei mais a terra por causa dos homens, porque os sentidos e os pensamentos do coração do homem são inclinados para o mal desde a sua mocidade; não tornarei, pois, a ferir todos os seres vivos como fiz." (Gen. 8, 21).
Se Deus não irá mais castigar todos os seres vivos, então seria contraditório afirmar que Ele irá castigar os homens pecadores no final dos tempos; como, pois, conciliar este texto do Gênesis com a profecia de São Pedro, onde afirma que os céus e a terra, que agora existem, são guardados pela mesma palavra e reservados para o fogo, no dia do juízo e da perdição dos homens ímpios?.
Estas palavras afirmam que este mundo será destruído pelo fogo, o que é confirmado logo mais adiante, onde diz: "Todavia, como um ladrão, virá o dia do Senhor, no qual passarão os céus com grande estrondo, os elementos com o calor se dissolverão e a terra e todas as obras que há nela serão queimadas."
Sim, Deus não destruirá mais a humanidade, mas permitirá que a própria humanidade se destrua, para que fique provado, de uma vez para sempre, de que o pecado não é bom para o homem!
O fogo do último dia será o fogo da guerra, e da guerra nuclear! São Pedro viu a terra sendo destruída pela bomba atômica, pela tão temida guerra nuclear!
Essa guerra é muito possível, pois quem está por detrás de tudo isso é Satã, o qual deseja, por meio da guerra, levar muitas almas para o Inferno, pegando-as de surpresa e desprevenidas, sem contrição e em pecado.
É neste sentido que devemos entender a chegada daquele dia como um ladrão.
Ladrão é aquele que rouba, e Satã quererá roubar de Deus as almas que, infelizmente, estarão em pecado mortal naqueles dias.
Ele agirá como um ladrão, porque não quer que as pessoas tenham tempo de rezar e se arrepender de seus pecados: aliás, é o que ele mais teme! Ele teme a contrição do pecador, porque sabe que Deus está pronto para perdoar até mesmo o mais abominável dos pecadores.
O castigo será, pois, uma conseqüência dos pecados dos homens, e virá por obra de Satã, e Deus permitirá que o homem castigue a si mesmo, pelo fogo da guerra.
Depois do fogo virá a paz; virão novos céus e novas terras, onde habitará a justiça.
Diante deste fato a nossa atitude deve ser não de desespero, mas de esperança, de oração e arrependimento de nossos pecados, e não de incredulidade e de indiferença.
O dia do Senhor está demorando, e queira Deus que demore mais ainda, porque Ele usa de paciência conosco, não querendo que nenhum pereça, mas que todos se convertam à penitência.
É pela contrição e conversão que Deus quer acabar com os ímpios, e não pelo fogo do castigo, mas se os homens não se converterem, o dia do fogo exterminador será inevitável.
Para escaparmos do fogo, devemos rezar muito terços, como fizeram a família do Padre Humberto Schiffer, que, por este meio, foram salvos do fogo da Bomba atômica de Hiroshima.
Extraído do livro: Profecias Apocalípticas.



quarta-feira, 5 de março de 2014

R.R. SOARES E O LOUVOR AOS JUSTOS (SANTOS)!

http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/files/2013/08/r.r.soares.png   
 Em azul a "Mensagem do Dia", de autoria de RR Soares (foto) e em vermelho um comentário sobre o que ele disse.
MENSAGEM DO DIA:
 
QUEM TERÁ MELHOR SORTE
 
Pois os braços dos ímpios se quebrarão, mas o SENHOR sustém os justos. Salmo 37.17 
 Aqui R.R. Soares cita um Salmo com sentido Católico, pois este Salmo reconhece e confessa a existência dos Santos, isto é, dos Justos. Justo e Santo é a mesma coisa, significa amigos de Deus.
Reconhecendo biblicamente a existência dos justos, isto é, dos Santos, o próprio R.R Soares tecerá louvores aos justos, como o leitor poderá conferir logo mais abaixo.
 
É evidente que o ímpio consegue muito mais que os justos, porque ele não tem “freio” diante de certas propostas. No entanto, a Palavra nos adverte a não tê-lo como padrão nem invejá-lo (Sl 73; Pv 24.1). O que importa é o que se obtém com a ajuda de Deus, pois isso jamais nos será tirado. A herança do justo vem do Senhor e, por isso, será preservada para sempre (Sl 37.18). Sem dúvida, a sorte do justo é melhor que a do ímpio.
Mais uma vez RR Soares cita uma atitude católica para o salmo 37, que é o louvor à pessoa justa, ao reconhecer que é de Deus que ele recebe ajuda e herança, e que a sua memória será para sempre, ou seja, morre o justo, mas a sua fama continua para sempre na memória do povo de Deus, como o é a de Abraão, Isaac, Jacó, os Apóstolos e todos os homens e mulheres canonizados pela Igreja no decorrer dos séculos até hoje.
 
Há dias em que o maligno parece obter sucesso completo em sua obra destruidora. De todos os lados, ouve-se dizer de infortúnios que acontecem. Esses dias são conhecidos como dias do mal. Mas, apesar de isso afetar todo homem, os justos são preservados. No juízo de Deus, receberemos as respostas para as adversidades que nos sucederam. Entenda, porém, que a maldição sem causa não se cumpre (Pv 26.2). Vigie e ore para que o inimigo não encontre brechas em você.
 Sim, os justos são preservados por Deus de todo o mau, mas segundo a palavra que Ele mesmo disse: "Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode lançar a alma e o corpo no inferno"(cf.Mt.), assim Deus preservou não a vida dos mártires, mas a alma de todos eles. Os ímpios mataram o corpo deles, mas a alma dos justos jaz no Senhor(cf. Sl.). Não existe maior honra para se dar a alguém do que reconhecer a sua santidade, ou seja, que no meio de uma grande adversidade foi preservado pelo Senhor. Só quem tem o pérfido vício da inveja não consegue louvar a seu próximo, ou reconhecer nele a assistência divina. Então, seu RR Soares, porque o sr. condena tanto o que o sr. mesmo faz? - o culto laudatório do justo? Qual o problema de louvar alguém, se a própria bíblia põe em nossos lábios louvores aos justos. Somente o invejoso não aceita Deus no seu irmão, no seu próximo, por isso os invejosos mataram a Cristo, que depois ressuscitou ao terceiro dia, para que eles caíssem de joelhos a seus pés.
Em certos períodos, surgem tantos problemas, que o homem não consegue solucioná-los. Entretanto, para quem, de fato, é servo do Altíssimo haverá abundância de pão, de solução. Os justos têm o Senhor no meio deles e, quando oram, logo recebem a sabedoria que os ajuda a se livrar da crise que se abate sobre os perdidos. Observe o ímpio, pois, antes de ele perecer, seu brilho se apagará, e ele ficará como as pastagens queimadas, cujo viço se desfaz (Sl 37.20).
Mais uma vez vemos nesse texto um sentido católico usado por  RR Soares ao se referir ao justo como "servo do Altíssimo". Ora, não há maior louvor à uma pessoa que declará-la servo ou serva de Deus. A Igreja Católica, antes de Canonizar alguém, o primeiro reconhecimento da vida sincera da pessoa é declará-la Serva ou Servo de Deus. RR Soares reconhece o mesmo que a Igreja Católica reconhece. RR Soares aconselha a santidade como um bem a ser conquistado, ao dizer que o ímpio, ao perecer, terá seu brilho apagado, ou seja, ele propõe a santidade, pois o brilho do santo permanece para sempre, ou seja, sempre a Igreja celebrará sua memória, ou seja, seus grandes feitos(cf.Eclo.). Na religião judaica os judeus celebram todos os anos a Passagem do Mar Vermelho, que foi um grande feito, acontecimento, do passado. Se não me falha a memória essa liturgia é feita na Páscoa Judaica. Ora, nessa cerimônia, que é bíblica, o próprio Jesus a fez, na quinta feira antes de sua paixão, louva-se os grandes feitos de Moisés. Deus e Moisés são honrados nesta festa litúrgica judaica. É claro, é lógico, é absolutamente óbvio que os hebreus nessa liturgia adoram somente a Deus e a Moisés apenas o honram, segundo a promessa destes mesmos salmos citados por RR Soares.
Lembramos que a liturgia da Páscoa Judaica foi instituida por Deus.
 
Não há nada de errado em alguém tomar como modelo a fé que a outra pessoa tenha, mas, no mínimo, quando obtiver sucesso, ele deve dar o louvor a Deus. Um dos sinais de que um indivíduo está na impiedade é que, ao aprender com o justo o que fazer e constatar que isso surtiu efeito, ele não reparte com o justo um pouco do que ganhou ou deixou de gastar. O ímpio “pegou emprestado” do justo a inspiração, mas não “pagou” pelo favor conseguido (v. 21).
Agora sim, RR Soares deixa de falar como católico e começa a falar como pastor evangélico, protestante, pois está a cobrar ou a lembrar seu leitor de não deixar de pagar o seu dízimo, e chama de ímpio quem não lhe der dinheiro. Ele é muito parecido com o Silvio Santos, só que o Silvio diz: "Quem quer dinheiro?" e RR Soares diz: "Quem tem dinheiro?!"
Mas como ele mesmo disse, "não há nada de errado em tomar como modelo a fé que outra pessoa tenha", ou seja, não há nada errado em seguir os exemplos de pessoas que amaram a Jesus Cristo de todo o coração.
 
Não importa o que se consegue com a mão enganosa, ainda que seja muito, pois o que deve ser procurado é possuir a terra das promessas de Deus. Somente os que amam o Senhor – têm Seus mandamentos e os guardam (Jo 14.21) – são abençoados para possuir a Terra Prometida. Os que decidem viver na impiedade, deixando-se levar pelas mentiras do diabo, estão sob a maldição divina e, por isso, em breve, serão exterminados (Sl 37.22).
Mais uma vez ele insiste em amedrontar seus leitores que não pagam o dízimo: "cuidado com a maldição divina!!!!" Mas uma coisa ele lembrou bem, devemos guardar os mandamentos do Senhor. O primeiro e o maior de todos é amar a Deus sobre todas as coisas, o segundo é semelhante a este, disse Jesus ao jovem rico, ama a teu próximo como a ti mesmo. O próximo mais próximo de nós são nossos pais, nossos parentes. Ora, a lei de Deus, que RR Soares lembra que devemos guardar, ordena honrar pai e mãe, que são nosso próximo mais próximo. Portanto, nada de errado em louvar ou honrar as pessoas de bem, que são notoriamente servas de Deus, notoriamente justas, ou será que os justos existem somente na mente do Senhor, num lugar inatingível? É claro que não, os justos vivem no meio de nós, são carne e osso como nós.
Lembramos que a Lei de Deus ordena "honrar pai e mãe". Ora, honrar e louvar é a mesma coisa. Os filhos de Abraão, ordenados pela Lei, louvaram seu pai, e os que escutaram seus louvores os transmitiram aos outros e assim por diante. O mesmo aconteceu com Moisés, Isaac e Jacó, com os Apóstolos, etc. Todos receberam a honra e glória merecida. Só quem tem inveja não aceita que os outros sejam louvados como justos, como bons. Que mau há em afirmar que uma pessoa seja boa, pelo que se saiba a Bíblia proíbe falar mau das pessoas, mas não falar bem.

Na batalha espiritual, os braços dos ímpios – aquilo que criaram para ajudá-los – serão quebrados, uma vez que não há fundamento em nada que não seja de Deus. Já os justos não perderão a batalha, pois o Todo-Poderoso irá sustentá-los. Esses não devem temer, porque o Pai é com eles. Além disso, não devem amedrontar-se, porque o seu auxílio é o Senhor, o seu Deus. O Altíssimo os ajudará, os esforçará e sustentará com Seu maravilhoso poder (v. 40).
 Veja só, aleluia, aleluia! RR Soares, que é contra o culto dos santos, reconhece e afirma o que é a base do culto honorífico aos homens e mulheres santos, ele diz: "... o Pai é com eles." Ora, é exatamente isso a base do culto dulíaco às pessoas santas: reconhecer que Deus está neles, que eles estão em Deus. Todos os que na morte forem dignos desse louvor, morrem como santos no Senhor, como o Salmo que diz: "Gloriosa na presença do Senhor é a morte dos Santos, seus amigos."
Não é e nunca foi pecado dizer que Deus está com uma pessoa, que uma pessoa é ou foi abençoada por Deus.
Pecado é não reconhecer Deus em nosso próximo.
Em Cristo, com amor,
 
R. R. Soares
 
AUTOR: MISSIONÁRIO R. R. SOARES
 
DATA: 18.11.2012




terça-feira, 4 de março de 2014

NÓS NÃO SOMOS IDÓLATRAS


Nós adoramos a Deus e a tudo o que é de Deus!
   
Todo evangélico, ao deparar-se com frase como esta, responderá, prontamente: "isso é uma idolatria!"
Eles dirão isso porque desconsideram os vários sentidos que estão compreendidos na palavra "adorar".
Para o Católico Romano esta frase não é Panteísta, pois, de acordo com a erudição gramatical, distingue nela dois sentidos para a palavra "adorar", ou seja, o sentido latrêutico e o dulíaco.
O sentido latrêutico ou de latria, significa adoração e é aplicado tão somente a Deus.
O sentido dulíaco ou de dulia, significa estimação, gostar muito, e é aplicado aos homens de bem em geral e às coisas santas.
A Sagrada Escritura (que é uma das coisas santas) emprega o verbo adorar nos dois sentidos aqui expostos.
Assim, por exemplo, usa o sentido de dulia no Salmo que diz: "Tenho muito estima por vossos amigos, ó Senhor!"(Salmos). E ainda: "A memória do justo é eterna."(Salmos).
Estes dois versos dos Salmos são de caráter dulíaco-laudatório. É neste sentido que os Católicos prestam um culto  de  veneração  aos  Santos,  àqueles   que cremos "amigos de Deus".
São Paulo Apóstolo, na sua Segunda Carta aos Tessalonicenses,  emprega  o verbo adorar nos dois sentidos, e em uma só frase. Vejamos:
"... Ninguém de modo algum vos engane, porque (isto não será) sem que antes venha a  apostasia  e sem que tenha aparecido o homem do pecado, o filho da perdição, o qual se oporá (a Deus) e se elevará sobre tudo o que se chama Deus, ou que é adorado..."(IITes.2,3-4).
Aqui o Apóstolo diz que o Anticristo se oporá a Deus, contra tudo aquilo que se chama Deus, e contra tudo aquilo que é adorado.
Note-se o seguinte:
O Anticristo será contra tudo aquilo que é adorado.
Essa frase não pode ser entendida tão somente no sentido latrêutico, porque senão o Apóstolo cairia na idolatria e no panteísmo, ao admitir adoração à outras coisas além de Deus.
Quais outras coisas se chamam Deus? Quais outras coisas são adoradas?
É claro que São Paulo não fala aqui no sentido latrêutico, mas no sentido dulíaco da palavra  adorar. 
Quem não admite, nestes versos paulinos, os dois sentidos do verbo adorar, porá o Apóstolo em contradição.
Portanto, quando o Apóstolo diz que o Anticristo se oporá a Deus, está falando no sentido latrêutico; e quando diz que ele se oporá às outras coisas que se chamam Deus ou que são adoradas, está falando no sentido dulíaco da palavra adorar.
Assim sendo, os versos em questão, devem ser entendidos mais ou menos assim:
- O Anticristo opor-se-á a Deus, e contra tudo aquilo que se chama Cristão, e contra tudo aquilo que é estimado (venerado) na Igreja de Deus.
Assim sendo, podemos dividir a frase titular deste trabalho em dois versos, ou seja:
- Nos adoramos a Deus. (Aqui fala-se no sentido latrêutico, ou de latria).
- Nós adoramos a tudo o que é de Deus. (Aqui fala-se no sentido dulíaco, significando que nós amamos a tudo o que é de Deus).
A não distinção dos vários sentidos que possuem as palavras conduzirá, fatalmente, o leitor das Sagradas Escrituras a erros gravíssimos, que o afastarão do bom e reto caminho da verdade.
Na Sagrada Escritura a serpente significa o Diabo, mas também simboliza o Cristo.
Da mesma forma o leão que simboliza o Diabo, também simboliza o Cristo.
As imagens que são proibidas por Deus em Êxodo 20, são permitidas e ordenadas pelo mesmo Deus em: Êxodo 25,18;Números 28; colocadas dos dois lados do propiciatório, no Tabernáculo: Êxodo 37,7; e no Templo do Rei Salomão: 2 Crônicas 3,10-11; 1 Reis 6,23; 32,35; e isto por um mandamento Divino: 1 Crônicas 28,18.
O mesmo Deus que disse "não matarás", também disse que "todo o que pecar, seja punido de morte".
O mesmo Deus que disse "não julgueis, para não serdes julgados", também disse "guardai-vos dos falsos profetas", "não vos deixeis enganar".
Quem não admite a distinção dos vários sentidos das palavras, reprovará o uso das imagens no templo, ao ler Êxodo 20; será contra a pena de morte ao ler o quinto mandamento; e será contra o juízo especulativo ou teológico ao ler Mateus 7.
No que diz respeito às imagens, os Exegetas Católicos distinguem dois sentidos para o verbo "proibir" de Êxodo 20.
Ora, o mesmo Deus que proibiu fazer imagens, também mandou fazer imagens.
Como, pois, conciliar Êxodo 20 com Êxodo 25, pois são textos de aparência contraditória?
Para não colocar Deus em contradição, os Exegetas Católicos distinguiram dois sentidos para a proibição das imagens.
Existe uma proibição absoluta e outra relativa.
Deus disse: "Não farás imagem de escultura do que há lá em cima no céu, nem do que há sobre a terra, nem do que há sob as águas."
Mas, o mesmo Deus que proibiu fazer imagens de tudo o que há lá em cima no céu, mandou Moisés fazer dois Querubins de ouro batido, e Querubim é um ser de lá de cima, de lá do céu!
O mesmo Deus que proibiu fazer imagens de tudo o que há sobre a terra, mandou Moisés fazer uma serpente de bronze, e mandou o Rei Salomão encher o Templo de imagens de bois, leões, etc.! Ora, serpente, bois e leões são seres que andam sobre a terra. Como, pois, conciliar estes textos contraditórios da Bíblia?
Deus não é, nem pode ser contraditório. Portanto, a proibição de fazer imagens não é absoluta, mas relativa.
Deus proíbe a idolatria.
Deus proíbe as imagens dos falsos deuses dos egípcios, dos babilônicos, dos amonitas, etc.
A Bíblia trás o nome de alguns desses deuses, tais como: Astarte, Lilith, Moloc, Baal, o boi Ápis e implicitamente vários outros deuses do paganismo.
A Bíblia é bem clara: Deus proíbe a adoração das imagens ímpias, mas não proíbe o uso das imagens piedosas ou sagradas.
A própria Arca da Aliança era uma Imagem Sagrada de Deus, tão Sagrada que só os Sacerdotes podiam tocar nela, de tal modo que se uma pessoa qualquer tocasse nela, imediatamente morreria, como foi o caso daqueles milhares de israelitas que morreram ao tocarem na Arca, e isto para socorrê-la de uma queda!
Os Católicos adoram não a imagem de Cristo, mas o Cristo da imagem; estimam e honram não a imagem do Santo, mas o Santo da imagem.
Quando você entra dentro de uma Igreja, e vê uma imagem de Jesus Cristo, você está diante não de um ídolo, mas diante de um Evangelho esculpido em gesso, mármore ou madeira.
Nós homenageamos os Santos de Deus, porque é um costume de antiquíssima tradição religiosa que remonta mesmo antes de Nosso Senhor Jesus Cristo, além do que, se alguém não aceita a tradição oral dos antigos e dos Apóstolos, que também é inspirada por Deus, deve ao menos aceitar o que está Escrito nos Salmos.
Veja-se: "A memória do justo é eterna."(Salmos).
Ora, a palavra "memória" significa, entre outras coisas, celebrar, homenagear, ou comemoração honorífica.
Celebra-se a "memória" de um justo ao narrar os grandes feitos que ele tenha realizado.
A Bíblia mesmo narra grandes acontecimentos realizados de forma extraordinária pelos heróis da fé, tais como o sacrifício de Abraão; Moisés e a passagem do Mar Vermelho; a extrema força e valentia de Sansão; a vitória de Davi contra Golias; a vitória do Profeta Elias contra os Sacerdotes de Baal, etc., e isso sem falar do Novo Testamento.
Portanto, a celebração ou comemoração da vida dos Santos (justos) foi e ainda é, desde suas origens, inspirada por Deus.
Além do que, quem honra os Santos, honra a Deus que está neles, segundo o que está escrito: "Deus é admirável nos seus Santos!"(Salmos).
Se Deus não quisesse que honrássemos os homens de bem (justos), não ordenaria honrar pai e mãe, que são homens.
Pelo Quarto Mandamento da Lei de Deus, os filhos de Moisés, Abraão, Isaac e Jacó, estavam obrigados a prestar a devida honra para com seus pais.
Não seria de bom juízo, nem de acordo com a Lei de Deus, se eu desprezasse os elogios e as narrativas dos grandes feitos que os filhos deles me fizessem.
Os filhos de Abraão, de Isaac e de Jacó, elogiavam, diante da assembléia dos fiéis, a fé de seus pais.
E ninguém jamais disse que tal louvor era idolatria!
Nós honramos e glorificamos a Virgem Mãe de Deus, porque Ela foi glorificada pelo próprio Deus Pai, por Deus Filho e pelo Deus Espírito Santo, além do que sua "memória" remonta desde a Encarnação do Verbo.
Mas, se queres uma prova Bíblica, veja-se então:
"Eis que desde agora me chamarão bem-aventurada todas as gerações, porque fez em mim grandes coisas o Poderoso, e santo é o seu nome."(Lc.1,48-49).
A Igreja Católica é a única Igreja que chama a Virgem Maria de bem-aventurada.
A Encarnação do Verbo, sua Imaculada conceição, sua virgindade perpétua, sua gloriosa Assunção aos céus, foram uma das grandes coisas que Deus realizou em Maria.
Vejam como a Santíssima Virgem Maria celebra os grandes feitos de Deus, ao narrar o que Ele fez n'Ela!
Ela disse que todas as gerações celebrariam sua "memória" por causa das grandes coisas que Deus fez n'Ela!
Conseguiram ver bem? É por causa de Deus que nós celebramos a sua memória. Deus é a causa da memória que celebramos em honra d'Ela!
Deus é causa eficiente, causa instituidora, e causa inspiradora do culto hiperdulíaco que nós, Católicos, de geração em geração prestamos a Ela.
Portanto, a Deus somente, e a tudo o que é de Deus, honra e glória, agora e para sempre. Amém.