Não é à toa que o Papa Francisco sempre repete com insistência: "Deus perdoa sempre!"
Nestas Revelações a Sóror Josefa, Jesus nos revela o que Ele sempre é para conosco e aquilo que nós sempre devemos ser para com nosso próximo.
Ter para com nosso próximo a mesma atitude que Jesus tem para conosco é o fim dessas Revelações de Jesus a Sóror Josefa: "Ensinar-te-ei os segredos de meu amor", diz Jesus a Sóror Josefa, e porque Ele faz isso?
Ele mesmo responde: "Para seres exemplo vivo de minha Misericórdia."
Portanto, Jesus quer que sejamos para com nosso próximo aquilo que Ele mesmo é para nós, que julguemos nosso próximo com o mesmo AMOR com que Ele julga a nós, que creiamos no Amor que Ele tem para com todos da mesma forma que Ele tem por nós.
Depois dessa leitura será impossível continuar cultivando inimizades! Jesus é a reconciliação e a vida!
Ele é o AMOR!
Mas atenção, esse Amor é uma virtude teologal, não é sentimento, embora possa ser acompanhado de algum sentimento, devemos crer nesse Amor, muito mais crer que sentir!
De hoje em diante seremos a imagem viva do perdão de Jesus, essas palavras pretendem nos transformar em perdão vivo de Jesus para com nosso próximo.
Alegremo-nos, pois somos amados por Ele de forma incondicional!
Tenhamos amor incondicional também!
Mais uma vez atenção: não se ofende a quem nos ama! Para-se de ofender a quem nos ama! Portanto, depois dessas palavras pode-se iniciar tranquilamente o longo caminho da luta contra qualquer vício ou vícios.
Rezem, como está escrito, em qualquer situação, mesmo que seus pecados não sejam "um bilhão, mas cem bilhões de pecados...".
Em Medjugorje Nossa Senhora a 32 anos diz sempre: "Rezem, rezem, rezem!"
Em Fátima Nossa Senhora disse: "Rezem o terço todos os dias!"
Em Medjugorje Ela disse: "Rezem o Rosário todos os dias!"
APARIÇÕES DE JESUS A SÓROR JOSEFA MENENDEZ-VOL1-APELO AO AMOR - SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS -
A Misericordia Divina: fala Jesus Cristo a Sóror Josefa Menéndez
(Revelações tiradas de "Convite a uma Vida de Amor", de Sóror Josefa Menendez, 2a. ed., 1948, das págs. 94 a 133)
"Ensinar-te-ei os meus segredos de amor, e tu serás exemplo vivo da minha Misericórdia, porque, se tenho tanto amor e predileção por ti que não és mais que miséria e nada, que não farei Eu por muitas outras almas mais generosas do que tu? Farei conhecer que a minha obra repousa sobre o nada e a miséria, e que esse é o primeiro anel da cadeia de amor que desde toda a eternidade preparo às almas. Farei conhecer até que ponto o meu Coração as ama e lhes perdoa. Vejo o íntimo das almas. ....
O ato de humildade que fazem reconhecendo sua fraqueza. .... Pouco se Me dá a fraqueza delas. .... Supro o que lhes falta. Farei conhecer como é que o meu Coração se serve dessa fraqueza para dar a vida a muitas almas que a perderam. Farei conhecer que a medida do meu Amor e da minha Misericórdia para com as almas caídas não tem limites. .... Se tu és um abismo de miséria, Eu sou um abismo de Bondade e Misericórdia.
O meu Coração é teu refúgio. Vem procurar nele tudo aquilo de que precisas, ainda mesmo que se trate de coisa que Eu te peça. Não julgues que deixarei de amar-te por causa das tuas misérias, não: meu Coração ama-te e não te abandonará jamais. Bem sabes que é propriedade do fogo abrasar e destruir: assim é próprio do meu Coração perdoar, purificar e amar. Não te disse muitas vezes que o meu único desejo é que as almas deem-Me as suas misérias? Se não ousas aproximar-te de Mim, aproximar-Me-ei Eu de ti. Quanto mais fraquezas encontrares em ti, tanto mais Amor encontrarás em Mim. Pouco Me importam as tuas misérias, o que Eu quero é ser o Dono de tua miséria. A tua pequenez dá lugar à minha grandeza. ....
A tua miséria e mesmo os teus pecados dão lugar à minha Misericórdia. .... A tua confiança atrai o meu Amor e a minha Bondade. Não vos peço senão aquilo que tendes. Dai-Me o vosso coração vazio e Eu o encherei; dai-Mo despido de tudo e Eu o revestirei; dai-Me as vossas misérias e Eu as consumirei. O que não vedes, Eu vo-lo mostrarei ... Pelo que não tendes, responderei Eu. Há muitas almas que crêem em Mim, mas poucas que acreditam no meu Amor; e, entre as que acreditam no meu Amor, são pouquíssimas as que contam com a minha Misericórdia. .... Se peço amor em correspondência ao que Me consome, não é o único retorno que desejo das almas: desejo que creiam na minha Misericórdia, esperem tudo da minha Bondade, e não duvidem nunca do meu perdão. Sou Deus, mas Deus de Amor! Sou Pai, mas Pai que ama com ternura e não com severidade.
O meu Coração é infinitamente santo, mas também é infinitamente sábio e, como conhece a miséria e a fragilidade humanas, inclina-se para os pobres pecadores com Misericórdia infinita. Amo as almas depois que cometeram o seu primeiro pecado se vêm pedir-Me humildemente perdão. .... Amo-as ainda, quando choram o seu segundo pecado e, se isso se repete, não digo um bilhão de vezes, porém milhões de bilhões de vezes, amo-as e perdoo-lhes sempre e lavo no meu Sangue o último, como o primeiro pecado! Não Me canso das almas e o meu Coração espera sempre que venham refugiar-se nEle, por mais miseráveis que sejam! Não tem um pai mais cuidado com o filho que é doente, do que com os que têm boa saúde? Para com esse filho, não são maiores as suas delicadezas e a sua solicitude? Assim também o meu Coração derrama sobre os pecadores, com mais liberalidade do que sobre os justos, a sua compaixão e a sua ternura. Quantas almas encontrarão a vida nas minhas palavras!
Quantas cobrarão ânimo ao ver o fruto dos seus esforços: um pequeno ato de generosidade, de paciência, de pobreza, pode vir a ser um tesouro e ganhar para o meu Coração um grande número de almas. .... Eu não atendo à ação: atendo à intenção. O menor ato, feito por amor, pode adquirir tanto mérito e dar-Me tanta consolação! O meu Coração dá valor divino às menores ações. O que quero é amar. Não procuro senão amor. .... Não peço senão amor. O fogo eterno do Inferno será a merecida paga pelo Amor de Deus desprezado, calcado aos pés.
“Creiam na minha misericórdia; esperem tudo da minha bondade e não duvidem do meu perdão. Sou Deus, mas Deus de amor! Sou Pai, mas Pai que ama com ternura e não com severidade”.
Não há como ler estas palavras e não sentir-se comovido, não é mesmo? Esta é apenas uma frase das longas revelações de Jesus Cristo à Irmã Josefa Menéndez, uma religiosa espanhola que viveu no início do século passado e teve sua vida dedicada à divulgação das mensagens de amor do Sagrado Coração de Jesus ao mundo.
Josefa Menéndez nasceu em Madrid, em 4 de Fevereiro de 1890. Ainda muito jovem entrou para a Sociedade do Sagrado Coração, na França, onde muito cedo foi objecto das revelações do Divino Mestre. Teve uma vida breve, faleceu em 1923, aos 33 anos de idade. E em 30 de Novembro de 1948, foi iniciado seu processo de beatificação.
Dez anos antes de se instaurar o processo, o Cardeal Eugénio Pacelli, futuro Papa Pio XII, deu a conhecer ao mundo um livro escrito pela Irmã Josefa, intitulado “Apelo ao Amor”, que relatava as experiências místicas da religiosa durante sua breve vida.
Nas revelações, encontramos em palavras pungentes a manifestação do amor infinito e aparentemente incompreensível de Deus que se entregou por nós.
Vejamos alguns trechos emocionantes:
“Ah! Se as almas soubessem como as espero cheio de misericórdia!
Sou o Amor dos amores! E não posso descansar senão perdoando!”
“Não é o pecado que mais fere meu Coração... O que O despedaça é não quererem as almas refugiar-se em Mim depois de o terem cometido. (...) Queria também mostrar às almas que nunca lhes recuso a minha graça, nem mesmo quando estão carregadas dos mais graves pecados (...). Queria dar-lhes a compreender que não é pelo fato de estarem em pecado mortal que devem afastar-se de Mim”
“Estou sempre esperando com amor que as almas venham a Mim! Venham!... Atirem-se nos meus Braços! Não tenham medo! Conheço o fundo das almas, suas paixões, sua atracção pelo mundo e pelos prazeres (...). Meu Coração é infinitamente sábio, mas também infinitamente santo, e como conhece a miséria e a fragilidade humanas, inclina-se para os pobres pecadores com misericórdia infinita. Amo as almas depois que cometeram o primeiro pecado, se vêm pedir humildemente perdão. Amo-as ainda, quando choraram o segundo pecado e, se isso se repetir, não digo um bilhão de vezes, mas milhões de bilhões. Amo-as e perdoo-lhes sempre, e lavo no mesmo sangue o último como o primeiro pecado!”
“Não me canso das almas, e o meu Coração sempre espera que venham refugiar-se n’Ele, por mais miseráveis que sejam. Não tem um pai mais cuidado com o filho que é doente do que com os que têm boa saúde? Para com este filho, não são maiores as suas delicadezas e a sua solicitude? Assim também o meu Coração derrama sobre os pecadores com mais liberalidade do que sobre os justos, a sua compaixão e a sua ternura”.
Palavras com timbre divino, com as quais Deus se debruça sobre nós para nos fazer compreender e sentir seu amor, seu carinho e sua compaixão infinitos. Mostra-se a nós como o melhor de todos os pais. E, ao mesmo tempo, nos atrai pela fé, pela confiança na sua misericórdia e nos dá a certeza de que seremos atendidos como se fôssemos seu único filho.