sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

APELO AO AMOR NAS REVELAÇÕES DE JESUS A SÓROR JOSEFA MENENDEZ

Não é à toa que o Papa Francisco sempre repete com insistência: "Deus perdoa sempre!"
Nestas Revelações a Sóror Josefa, Jesus nos revela o que Ele sempre é para conosco e aquilo que nós sempre devemos ser para com nosso próximo.
Ter para com nosso próximo a mesma atitude que Jesus tem para conosco é o fim dessas Revelações de Jesus a Sóror Josefa: "Ensinar-te-ei os segredos de meu amor", diz Jesus a Sóror Josefa, e porque Ele faz isso?
Ele mesmo responde: "Para seres exemplo vivo de minha Misericórdia."
Portanto, Jesus quer que sejamos para com nosso próximo aquilo que Ele mesmo é para nós, que julguemos nosso próximo com o mesmo AMOR com que Ele julga a nós, que creiamos no Amor que Ele tem para com todos da mesma forma que Ele tem por nós.
Depois dessa leitura será impossível continuar cultivando inimizades! Jesus é a reconciliação e a vida!
Ele é o AMOR!
Mas atenção, esse Amor é uma virtude teologal, não é sentimento, embora possa ser acompanhado de algum sentimento, devemos crer nesse Amor, muito mais crer que sentir!
De hoje em diante seremos a imagem viva do perdão de Jesus, essas palavras pretendem nos transformar em perdão vivo de Jesus para com nosso próximo.
Alegremo-nos, pois somos amados por Ele de forma incondicional! 
Tenhamos amor incondicional também!
Mais uma vez atenção: não se ofende a quem nos ama! Para-se de ofender a quem nos ama! Portanto, depois dessas palavras pode-se iniciar tranquilamente o longo caminho da luta contra qualquer vício ou vícios.
Rezem, como está escrito, em qualquer situação, mesmo que seus pecados não sejam "um bilhão, mas cem bilhões de pecados...".
Em Medjugorje Nossa Senhora a 32 anos diz sempre: "Rezem, rezem, rezem!"
Em Fátima Nossa Senhora disse: "Rezem o terço todos os dias!"
Em Medjugorje Ela disse: "Rezem o Rosário todos os dias!"


APARIÇÕES DE JESUS A SÓROR JOSEFA MENENDEZ-VOL1-APELO AO AMOR - SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS - 



Joseja Menendez



A Misericordia Divina: fala Jesus Cristo a Sóror Josefa Menéndez

(Revelações tiradas de "Convite a uma Vida de Amor", de Sóror Josefa Menendez, 2a. ed., 1948, das págs. 94 a 133)

"Ensinar-te-ei os meus segredos de amor, e tu serás exemplo vivo da minha Misericórdia, porque, se tenho tanto amor e predileção por ti que não és mais que miséria e nada, que não farei Eu por muitas outras almas mais generosas do que tu? Farei conhecer que a minha obra repousa sobre o nada e a miséria, e que esse é o primeiro anel da cadeia de amor que desde toda a eternidade preparo às almas. Farei conhecer até que ponto o meu Coração as ama e lhes perdoa. Vejo o íntimo das almas. ....
O ato de humildade que fazem reconhecendo sua fraqueza. .... Pouco se Me dá a fraqueza delas. .... Supro o que lhes falta. Farei conhecer como é que o meu Coração se serve dessa fraqueza para dar a vida a muitas almas que a perderam. Farei conhecer que a medida do meu Amor e da minha Misericórdia para com as almas caídas não tem limites. .... Se tu és um abismo de miséria, Eu sou um abismo de Bondade e Misericórdia.
O meu Coração é teu refúgio. Vem procurar nele tudo aquilo de que precisas, ainda mesmo que se trate de coisa que Eu te peça. Não julgues que deixarei de amar-te por causa das tuas misérias, não: meu Coração ama-te e não te abandonará jamais. Bem sabes que é propriedade do fogo abrasar e destruir: assim é próprio do meu Coração perdoar, purificar e amar. Não te disse muitas vezes que o meu único desejo é que as almas deem-Me as suas misérias? Se não ousas aproximar-te de Mim, aproximar-Me-ei Eu de ti. Quanto mais fraquezas encontrares em ti, tanto mais Amor encontrarás em Mim. Pouco Me importam as tuas misérias, o que Eu quero é ser o Dono de tua miséria. A tua pequenez dá lugar à minha grandeza. ....
A tua miséria e mesmo os teus pecados dão lugar à minha Misericórdia. .... A tua confiança atrai o meu Amor e a minha Bondade. Não vos peço senão aquilo que tendes. Dai-Me o vosso coração vazio e Eu o encherei; dai-Mo despido de tudo e Eu o revestirei; dai-Me as vossas misérias e Eu as consumirei. O que não vedes, Eu vo-lo mostrarei ... Pelo que não tendes, responderei Eu. Há muitas almas que crêem em Mim, mas poucas que acreditam no meu Amor; e, entre as que acreditam no meu Amor, são pouquíssimas as que contam com a minha Misericórdia. .... Se peço amor em correspondência ao que Me consome, não é o único retorno que desejo das almas: desejo que creiam na minha Misericórdia, esperem tudo da minha Bondade, e não duvidem nunca do meu perdão. Sou Deus, mas Deus de Amor! Sou Pai, mas Pai que ama com ternura e não com severidade.
O meu Coração é infinitamente santo, mas também é infinitamente sábio e, como conhece a miséria e a fragilidade humanas, inclina-se para os pobres pecadores com Misericórdia infinita. Amo as almas depois que cometeram o seu primeiro pecado se vêm pedir-Me humildemente perdão. .... Amo-as ainda, quando choram o seu segundo pecado e, se isso se repete, não digo um bilhão de vezes, porém milhões de bilhões de vezes, amo-as e perdoo-lhes sempre e lavo no meu Sangue o último, como o primeiro pecado! Não Me canso das almas e o meu Coração espera sempre que venham refugiar-se nEle, por mais miseráveis que sejam! Não tem um pai mais cuidado com o filho que é doente, do que com os que têm boa saúde? Para com esse filho, não são maiores as suas delicadezas e a sua solicitude? Assim também o meu Coração derrama sobre os pecadores, com mais liberalidade do que sobre os justos, a sua compaixão e a sua ternura. Quantas almas encontrarão a vida nas minhas palavras!
Quantas cobrarão ânimo ao ver o fruto dos seus esforços: um pequeno ato de generosidade, de paciência, de pobreza, pode vir a ser um tesouro e ganhar para o meu Coração um grande número de almas. .... Eu não atendo à ação: atendo à intenção. O menor ato, feito por amor, pode adquirir tanto mérito e dar-Me tanta consolação! O meu Coração dá valor divino às menores ações. O que quero é amar. Não procuro senão amor. .... Não peço senão amor. O fogo eterno do Inferno será a merecida paga pelo Amor de Deus desprezado, calcado aos pés.

“Creiam na minha misericórdia; esperem tudo da minha bondade e não duvidem do meu perdão. Sou Deus, mas Deus de amor! Sou Pai, mas Pai que ama com ternura e não com severidade”.
Não há como ler estas palavras e não sentir-se comovido, não é mesmo? Esta é apenas uma frase das longas revelações de Jesus Cristo à Irmã Josefa Menéndez, uma religiosa espanhola que viveu no início do século passado e teve sua vida dedicada à divulgação das mensagens de amor do Sagrado Coração de Jesus ao mundo.

josefa menendez

Josefa Menéndez nasceu em Madrid, em 4 de Fevereiro de 1890. Ainda muito jovem entrou para a Sociedade do Sagrado Coração, na França, onde muito cedo foi objecto das revelações do Divino Mestre. Teve uma vida breve, faleceu em 1923, aos 33 anos de idade. E em 30 de Novembro de 1948, foi iniciado seu processo de beatificação.
Dez anos antes de se instaurar o processo, o Cardeal Eugénio Pacelli, futuro Papa Pio XII, deu a conhecer ao mundo um livro escrito pela Irmã Josefa, intitulado “Apelo ao Amor”, que relatava as experiências místicas da religiosa durante sua breve vida.
Nas revelações, encontramos em palavras pungentes a manifestação do amor infinito e aparentemente incompreensível de Deus que se entregou por nós.
Vejamos alguns trechos emocionantes:
“Ah! Se as almas soubessem como as espero cheio de misericórdia! 

Sou o Amor dos amores! E não posso descansar senão perdoando!”

“Não é o pecado que mais fere meu Coração... O que O despedaça é não quererem as almas refugiar-se em Mim depois de o terem cometido. (...) Queria também mostrar às almas que nunca lhes recuso a minha graça, nem mesmo quando estão carregadas dos mais graves pecados (...). Queria dar-lhes a compreender que não é pelo fato de estarem em pecado mortal que devem afastar-se de Mim”

“Estou sempre esperando com amor que as almas venham a Mim! Venham!... Atirem-se nos meus Braços! Não tenham medo! Conheço o fundo das almas, suas paixões, sua atracção pelo mundo e pelos prazeres (...). Meu Coração é infinitamente sábio, mas também infinitamente santo, e como conhece a miséria e a fragilidade humanas, inclina-se para os pobres pecadores com misericórdia infinita. Amo as almas depois que cometeram o primeiro pecado, se vêm pedir humildemente perdão. Amo-as ainda, quando choraram o segundo pecado e, se isso se repetir, não digo um bilhão de vezes, mas milhões de bilhões. Amo-as e perdoo-lhes sempre, e lavo no mesmo sangue o último como o primeiro pecado!”

“Não me canso das almas, e o meu Coração sempre espera que venham refugiar-se n’Ele, por mais miseráveis que sejam. Não tem um pai mais cuidado com o filho que é doente do que com os que têm boa saúde? Para com este filho, não são maiores as suas delicadezas e a sua solicitude? Assim também o meu Coração derrama sobre os pecadores com mais liberalidade do que sobre os justos, a sua compaixão e a sua ternura”.
Palavras com timbre divino, com as quais Deus se debruça sobre nós para nos fazer compreender e sentir seu amor, seu carinho e sua compaixão infinitos. Mostra-se a nós como o melhor de todos os pais. E, ao mesmo tempo, nos atrai pela fé, pela confiança na sua misericórdia e nos dá a certeza de que seremos atendidos como se fôssemos seu único filho.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

IRMÃ INEZ, A FREIRA QUE FOI MILAGROSAMENTE CURADA PELA DIVINA EUCARISTIA

Caros amigos, no próximo Sábado, às 18,30, na Igreja da Ordem, Rua Mateus Leme, 01, teremos a presença da Irmã Inez.
Convidem seus amigos e venham prestigiar a Freira que foi milagrosamente curada pela Divina Eucaristia.
Espalhem esse convite entre seus contatos e no Facebook.
Peçam a seus Párocos o favor de incluir esse nos avisos da paróquia.
Desde já agradecemos.

  • Foto de Irmã Inez A Freira do Rap.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Da Epístola da São paulo Apóstolo aos Esfésios

Esta belíssima Epístola é do XXº Domingo Postem Pentecostem e foi lida na Forma Extraordinária da Missa no Domingo de 06/10/13.

EPÍSTOLA (Ef. V, 15-21)
Léctio Epístolæ beáti Pauli Apóstoli ad Ephésios.
Irmãos: Tende cuidado em andar com circunspecção; não como insensatos, e sim como prudentes. Aproveitai o tempo, porque os dias são maus. Assim, pois, não sejais imprudentes, mas aplicai-vos a conhecer qual seja a vontade de Deus. E não vos embriagueis com vinho, do qual nasce a impureza; mas ficai repletos do Espírito Santo. Entoai salmos, hinos e cânticos espirituais; cantai e salmodiai ao Senhor em vossas orações. Dai sempre e por tudo graças a Deus, nosso Pai, em Nome de Nosso Senhor Jesus Cristo. Submetei-vos uns aos outros no temor de Cristo. Deo grátias.
Com um coração cheio de Caridade São Paulo Apóstolo, que noutras vezes havia dito que "toda escritura é útil para ensinar, edificar, corrigir", não para condenar e discriminar, se dirige aos Efésios.
Essa Epístola nos revela um pouco de como era a Igreja dos primeiros tempos. Temos uma ideia de que nos primeiros tempos todos os cristãos viviam uma santidade extraordinária, sem nenhuma mácula, sem nenhum pecado. Essa Epístola nos revela que não é bem assim, como julgamos. Há uma lente jansenista que lê as escrituras de uma maneira idealista. Sim, os cristãos dos primeiros tempos eram santos, muito santos, como nós imaginamos, mas não eram diferentes dos de hoje.
Os mesmos pecados que existiam antes ainda existem hoje, e vice versa. A Igreja sempre foi, portanto, "santa e pecadora."
São Paulo não usava as escrituras para discriminar, censurar ou condenar ninguém, pois um coração pleno de Amor não condena nem despreza a ninguém, por mais pecador que seja, conforme os ensinamentos do Pseudo-Macário e de Isaac de Nínive.
Assim como hoje haviam pessoas insensatas e imprudentes na época, pessoas que dissipavam o tempo precioso com as frivolidades da época.
Se naquele tempo os dias eram maus, hoje não está longe disso, e podemos até afirmar que os dias de hoje não são melhores que os de antes.
Todas as crises de hoje estão resumidas nessa afirmação de São Paulo: "os dias são maus".
Qual é a vontade de Deus?
Outra coisa não pode ser que a prática do Mandamento Novo. Que mandamento é esse? "Amai-vos uns aos outros como Eu vos tenho amado!"
Quando um cego caminha em direção à um precipício prontamente é avisado por quem o vê em perigo de tropeçar, cair e se machucar. Esse aviso dado ao cego é um grande bem, pode-se dizer um grande favor, um grande ato de misericórdia. Os cegos ficam muito agradecidos com esse tipo de avisos, de alertas, pois são avisos que vindo do mais profundo coração servem de proteção para eles não se machucarem nalguma pedra.
Pois bem, os avisos de São Paulo nesta Epístola não são diferentes na intenção dos que são dados aos cegos, pois são avisos que são dados para o bem das almas e das pessoas.
Esses avisos eram públicos, o que indica que não eram discriminatórios, nem vexatórios, mas grande alento que animava e elevava os viciados da época.
Esses avisos eram públicos por causa de imensa Caridade que reinava entre os cristãos na época, caridade que fazia os pagãos exclamarem: "vede como eles se amam!"
Esses avisos de São Paulo curavam os vícios porque saído de um coração pleno de Caridade. Os vícios da época não eram matéria para discursos nem sentimentos vexatórios e discriminatórios, mas eram matéria que exercitavam mais o Amor e a Misericórdia.
São Paulo a ninguém desprezava, mas a todos amava, e com medo de perder os viciados pelo desânimo, os exortava a coisas melhores.
Quem tem verdadeira caridade cura seu próximo com palavras edificantes, quem tem uma caridade fingida não cura, mas somente ofende e despreza. 
Quem é inflamado pela caridade e misericórdia diz mil vezes ou milhões de vezes para o próximo não pecar mais, e cura o próximo todas as vezes que caiu. Mas quem é inflamado de caridade não autêntica só despreza e condena.
O misericordioso busca em Jesus as razões para perdoar, os fariseus buscam as razões para condenar.
Deus não pode ser e não é motivo ou razão para odiarmos nosso próximo, Ele nunca nos ordenará ao desprezo, mas sempre ao amor.
O amor é um mandamento do Senhor exatamente por isso: os pecados causam abominação.
Segue então que as ações abomináveis desaconselhadas por Deus na Escritura servem para proteger ao pecador de ser abominado pelos outros.
Em Deus, puro amor, não existe a abominação. 
Qualquer ação abominável não chega a atingir Deus, pois Deus é sempre o mesmo e nada pode causar n'Ele qualquer sombra de mudança, seu amor pelo pecador permanece mesmo durante e depois do pecado.
A abominação existe somente nas pessoas, não em Deus, razão pela qual Deus querendo proteger os pecadores do implacável juízo das pessoas os exorta a não pecar.
A caridade de Deus nos convida a vencer todas as abominações que sentimos contra os pecadores e amá-los sem medida, isto é, amá-los sem limites.
O senso de abominação não pode ser o limite de nossa caridade por nosso próximo pecador.
Quando pecamos todos imploramos "misericórdia" de Deus. Ora, se Deus, infinitamente santo, pode nos perdoar, por que nós que não somos mais que Deus nos arrogamos o direito de castigar nosso próximo com o nosso desprezo?!
Quanta arrogância e quanta contradição quando despedimos nosso próximo deixando-o nas mãos de Deus, para que Deus se vire com ele!
Então quer dizer que o próximo, por ser tão pecador, não é digno de me receber, não é digno de minha presença, pior ainda, não é digno de minhas palavras, de mim que sou pó e cinza, e é digno de Deus?!
Então quer dizer que empurro Deus! Deus pode e eu não posso?! Então quer dizer que se faz Deus que é Rei um simples peão que vai á nossa frente?!
Mas se não posso porque meu próximo não me merece, mas empurro Deus, Deus que resolva,  não significa que me faço maior do que Deus?!
Se não merece minha atenção merecerá por acaso a atenção de Deus, infinitamente mais digno do que eu?!
Então tem Deus em pouca conta e a si mesmo em muitíssima conta quem não tem caridade nem misericórdia verdadeiras.
Se faz por atos mais do que Deus quem despreza a seu próximo, quem julga que seu irmão não é digno de sua palavra e atenção.
Quantas vezes não falamos com nosso próximo porque julgamos que ele não é digno de nossa palavra!
Todos nós somos pecadores, todos nós!
"Só a caridade salva e converte" disse São João Paulo II.
São João Paulo II, ora pro nobis.
In Iesu.

Livrai-nos do mal! (I)



Liturgia é vida.
As orações da preparação para a santa comunhão seguem a partir do Pater Noster. Depois do Pater há uma oração muito interessante, que tentaremos exprimi-la considerando que ela seja dita por uma pessoa atormentada e carregada de muitos males.
"PR: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador."
Essa oração se dirige ao Pai, e sai do mais profundo do nosso ser e muitas vezes é ou pretende ser a expressão daquilo que somos ou do estado em que nos encontramos naquele momento soleníssimo.
Uma pessoa carregada de todos os males pede para que o Pai a livre de todos esses males. Só quem está acabrunhado de muitos males implora perdão e misericórdia. Portanto, a liturgia da Missa tem um primado, e esse primado é a misericórdia de Deus, e visa a reconciliação de Deus com a pessoa, com as pessoas, e das pessoas entre si.
Uma pessoa carregada de males não está em paz, mas em tormentos, em grandes lutas interiores e exteriores, passa por sofrimentos indizíveis, e a Missa implora para que Deus a livre desses sofrimentos.
Implora  para hoje, para já, a paz de Deus quem está sem ela. 
Essa oração mostra a imensa preocupação maternal da Igreja por seus filhos: uma Mãe preocupa-se com os sofrimentos de seus filhos. Talvez seja por isso que o Papa Francisco esteja tão preocupado com os pobres, pois ninguém mais do que os pobres são esmagados pelos males e tormentos desta vida.
Cont.






O Pentecostes é sinal do que acontecerá no fim dos tempos!


                                  

"Lê-se na vida de Santa Gertrudes que, sendo um dia favorecida com a aparição de São João Evangelista, perguntou-lhe por que motivo, tendo ele descansado sobre o Coração de Jesus durante a Ceia, nada havia escrito para instrução nossa sobre os movimentos do divino Coração; e que o Santo respondera com estas palavras memoráveis:
“Eu estava encarregado de escrever, para a Igreja ainda no berço, a palavra do Verbo Encarnado; Deus, porém, reservou a suavidade dos sentimentos do divino Coração para manifestá-la nos últimos tempos, na velhice do mundo, a fim de reacender a caridade que arrefecer-se-á consideravelmente.”(http://www.reinodavirgem.com.br/)
 
Também se lê na vida da Beata Ana Maria Taigi:" Entretanto, foi Nossa Senhora quem ensinou à Beata a atitude certa para dispor seu espírito para a “definitiva”. Em 13 de setembro de 1831, assim lhe disse: 
Corpo incorrupto da Beata.
“agora não é tempo de milagres, porque a hora de a Igreja retornar ao seu primeiro estado ainda não chegou. Filhos meus, eis aqui vossa Mãe. Eu vos abençoo, abençoa-vos Meu Pai, mas sede bons, sede bons, sede bons. 

“Sofrei com boa disposição por meu amor, até que venha o Espírito Santo para vos abrasar de amor e dar a definitiva a este mundo iníquo. Tereis chegado ao fim. 

“Fica-vos pouco por padecer. Todos os reinos, cidades, povos, castelos, províncias, se encontrarão em penas, em problemas, em tribulações, em tormentos até a definitiva” (Vol. IX, págs. 152-155). (http://aparicaodelasalette.blogspot.com.br/).
O "primeiro estado" da Igreja é a Caridade, o amor uns pelos outros, que foi e é a grande novidade, conforme deles diziam os pagãos: "Vede como eles se amam!"
Ordena a que sejamos "bons", com insistência, que pratiquemos a bondade, até que aconteça o Novo Pentecostes para nos "abrasar de amor".
O apostolado dos últimos Papas, especialmente do Papa Francisco atualmente, é um caminho que vai na direção das palavras de Nossa Senhora à Beata Ana Maria Taigi e das palavras de São João à Santa Gertrudes, visam transformar todas as pessoas no Amor de Cristo.






sábado, 21 de setembro de 2013

Missa Tridentina na Igreja da Ordem, em Curitiba - PR - Brasil.

 
Foto meramente ilustrativa.


  Amanhã, 22/09/13, haverá Missa Tridentina na Igreja da Ordem, em Curitiba - PR - Brasil, celebrada pelo então Monsenhor Luiz de Gonzaga Gonçalves, às 10,00 horas da manhã. 

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Medjugorje estava prevista nos Evangelhos?

 São 32 anos que Nossa Senhora está aparecendo em Medjugorje. Lá Ela pede para ser chamada a Rainha da Paz. Nos dias 15/08, 01/09 e 07/09 o Papa  Francisco invocou a Rainha da Paz, no Vaticano, para implorar o dom da Paz para a humanidade. Teria o Papa pensado em Medjugoje, quando implorou os auxílios da Rainha da Paz? 
E nos Evangelhos, teria Nosso Senhor Jesus Cristo pensado em Medjugorje, quando anunciou acontecimentos futuros nas suas profecias? Medjugorje estaria prevista nos Evangelhos?
Antes de tudo gostaria de dizer que com esses pensamentos não quero de forma alguma me adiantar ao julgamento da Igreja, que acato de todo o coração. Nossa intenção é achar Medjugorje nos projetos de Cristo lá nos Evangelhos.
São mais de 2000 aparições Marianas pelo mundo, algumas são aprovadas pela Igreja outras não. As de Nossa Senhora de Guadalupe no México, as de Fátima em Portugal, as da Medalha Milagrosa na França, só para citar como exemplo, são aprovadas pela Igreja. 
A Medalha Milagrosa, por exemplo, representa o Capítulo XII do Apocalipse, e pode ser a chave para entender as aparições Marianas.
Naquele tempo Jesus disse o seguinte: "Logo em seguida, depois da tribulação daqueles dias, o sol se escurecerá, e a lua não dará a sua luz e as estrelas cairão do céu, e as potências do céu se abalarão. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem, e lamentar-se-ão todas as tribos da terra, e verão o Filho do Homem vir sobre as nuvens do céu com grande poder e majestade. Ele enviará seus anjos com poderoso som de trombeta, e eles reunirão dos quatro ventos os eleitos, de um estremo do céu até o outro."(Mt.24,29-31).
Este evangelho é todo cheio de mistérios, e o mistério destas letras é que não as podemos entender de acordo com o entendimento comum da maioria das pessoas, mas devemos penetrar o sentido delas através do Espírito Santo, porque Ele é o único que as entende (cf. ICor. 2,11) e é o único que pode nos ensinar tudo aquilo que Jesus nos falou (cf. Jo.16,13).
São muitos os sentidos e as figuras destas palavras, por isso gostaria de me deter em apenas uma, destas muitas significações, e que julgo serem bem apropriadas ao nosso intento.
Nosso Senhor Jesus Cristo disse: "Então aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem..."
Que sinal seria esse? Qual o sinal de Jesus Cristo?
O Padre Antônio Vieira, ao indagar sobre esse assunto, num de seus Sermões, disse que esse sinal pode ser a Cruz de Cristo, na qual Ele foi crucificado, como também pode ser a Divina Eucaristia, na qual Deus Pai imprimiu o seu selo. Ele levanta essas hipóteses citando vários santos e teólogos. 
Mas no Apocalipse São João disse: "Apareceu no céu um grande sinal: uma mulher vestida de sol."(Ap.12,1).
Melânia em La Salette, Irmã Lúcia em Fátima, e o Padre Stefano Gobbi afirmam que Nossa Senhora lhes revelou que Ela é esta Mulher do Apocalipse: este "grande sinal" que "apareceu no céu".
Portanto, de acordo com os místicos atuais, Maria Santíssima é o "grande sinal" que, por meio de suas numerosas aparições, "apareceu no céu" da Igreja. 
Na Medalha Milagrosa podemos ver essa Mulher, o "grande sinal", que aparece no céu da Igreja Católica. 
A Sagrada Escritura se refere a Maria Santíssima como um sinal de Deus. 
Assim, por exemplo, no Gênesis Ela é a Mulher que esmagará a cabeça da serpente; em Isaías Ela é o sinal de Deus, quando disse: "Eis que a Virgem conceberá e dará à luz um Filho. E por-lhe-ão o nome de Emanuel, que quer dizer 'Deus conosco'."(Isaías 7,14). E no Apocalipse Ela é o "grande sinal"(Ap.12,1).
No Evangelho Ela é o sinal de Deus: é o Sinal de Cristo que aparecerá (já apareceu) nos céus de Fátima, Lourdes, La Salette, Guadalupe, em vários outros lugares, e por fim em Medjugorje.
Quando os Anjos anunciaram aos pastores o nascimento de Jesus, disseram: "Eis o sinal: encontrareis um menino envolto em panos"(cf.Ev.).
O sinal seria uma Virgem que conceberia do Espírito Santo e que daria à luz o Filho de Deus. Essa Virgem é Maria: o sinal de Jesus Cristo que apareceria nos céus dos fins dos tempos.
E Jesus disse ainda: "Ele enviará seus anjos com poderoso som de trombeta, e eles reunirão dos quatro ventos os eleitos, de um extremo do céu até o outro."
De quais anjos nosso Deus está falando: dos anjos alados lá do céu, ou dos anjos videntes aqui da terra?
No Apocalipse Deus chama aos Bispos das Sete Igrejas de anjos.De fato Ele diz: "Ao anjo da Igreja de Éfeso escreve"(Ap.2,1). Deus não fala do anjo que habita nos céus, mas do Bispo Tutor da Igreja de Éfeso, pois os anjos que habitam la nas alturas dos céus não precisam de ler para saber alguma coisa, pois já sabem tudo em Deus. Não é, portanto, de um anjo enquanto ser preternatural que Deus está falando, mas sim de uma pessoa, que na Casa do Senhor é "Mensageiro". Lembramos que um dos ignificados para "anjo" é "mensageiro" ou "vidente". Portanto, não pode ser um anjo celeste, mas terrestre. Além do que nesta carta Deus está corrigindo e repreendendo o anjo de Éfeso: "Tenho contra ti que deixaste a primeira caridade".(A.2,4). Ora, os anjos que habitam nos céus, e que contemplam sem sessar a face de Deus, não podem jamais cair. Portanto, Deus fala, como dizem muitos teólogos, ao Bispo tutor da Igreja. 
Portanto, se a linguagem que Deus usa aqui não é a literal, então os anjos que Ele enviará nos fins dos tempos, com poderoso som de trombeta, só podem ser os "Mensageiros" da Virgem Santíssima que apareceu e aparece nos céus da cristandade.
Esses "Mensageiros" podem ser Madre Mariana de Jesus Torres, Melânia e Maximino, Santa Bernadette Soubirous, Santa Catarina Laboré, Santo Frei Pio de Pietralcina, os Beatos Francisco e Jacinta de Fátima, a Irmã Lúcia, o Padre Stefano Gobbi e os videntes de Medjugorje, incluindo todas as pessoas que se transformam em mensageiras destas aparições Marianas depois que as conhecem..
Esses "anjos", "mensageiros", "videntes", que pronunciam os arcanos celestes, estão reunindo, ou convertendo, milhões de pessoas por toda a terra.
Em Medjugorje Nossa Senhora disse que os videntes seriam os seus anjos. Não os chamariam de anjos só por bonito, mas por alguma razão mais séria.
Portanto, Maria Santíssima, a Rainha da Paz, é o sinal de Jesus Cristo que está aparecendo em nossos céus.
Rainha da Paz, ora pro nobis!







A Parte Boa




A PARTE BOA

                                                                                                 Dom Fernando Arêas Rifan*

“O Reino dos Céus [a Igreja] é como uma rede lançada ao mar e que contém peixes de todo tipo, bons e maus” (cf. Mt 13, 47 e ss). A separação só acontecerá no fim do mundo!
A Igreja é divina e humana. Divina nos seus ensinamentos, na sua graça, pela presença contínua prometida e cumprida do seu divino fundador e pela assistência eficaz do Divino Espírito Santo. Humana nos seus membros, nós, fracos e pecadores, que muitas vezes não seguimos corretamente os seus ensinamentos. Os inimigos da Igreja, quando querem ataca-la, procuram ressaltar a sua parte humana, fraca e pecadora, e suas fraquezas histórias. Mas, umas das provas da parte divina da Igreja são os santos, frutos da graça do Divino Espírito Santo.
Certa vez, um ateu refletia: “vocês, católicos, são extraordinários: vocês têm um São Francisco de Assis, um São Bento, uma Madre Teresa de Calcutá, um João Paulo II, todos com sua personalidade forte e grande liderança, e nenhum desses fundou uma igreja para si, todos são da Igreja Católica!”.  
Verdadeiramente uma das coisas que mais causam admiração na Igreja é sua extraordinária unidade em uma grande diversidade de carismas e formas de santidade. Esse imenso conjunto de pessoas, humanas como nós, que deram grande exemplo de bravura, amor, fortaleza e heroísmo, são a maior demonstração da beleza e santidade da Igreja. A Igreja tem seus doutores, seus grandes historiadores, cientistas, oradores, filósofos e teólogos. Mas sua força e verdadeira beleza são os santos.
Assim temos o heroísmo jovem de Santa Inês, Santa Cecília, Santa Maria Goretti e, entre nós, a beata Albertina Berkenbrock. O amor apaixonado de Santo Agostinho, o espirito decidido de São Bento, a pobreza de São Francisco, a doutrina de São Domingos, a ciência de Santo Tomás de Aquino, a alegria de São Filipe Neri, o zelo de Santo Inácio, a vida interior de Santa Teresa, a simplicidade de Santa Teresinha, a mansidão de São Francisco de Sales, a caridade abnegada de São José Moscati, o heroísmo catequético do Beato José de Anchieta, o amor aos pobres de São Vicente de Paulo, a caridade serviçal da Beata Madre Teresa de Calcutá e da Beata Irmã Dulce dos Pobres, a fortaleza de Santa Gianna Beretta Molla, e muitíssimos outros testemunhos da santidade, beleza, sublimidade e divindade da Igreja.  
Quando alguém quiser ressaltar a “banda podre” da Igreja, da sua parte humana, contraponha-lhe a parte boa, os santos. Esses realmente são os que representam a Igreja. Esses são os verdadeiros católicos, discípulos de Cristo e da sua Igreja, frutos da graça de Deus, exemplo para todos nós.
E que honra para nós sermos irmãos de tantos santos, já que somos filhos da Igreja! Somos da mesma família. Temos crédito nos seus méritos, pela comunhão dos santos, ou seja, a intercomunicação de graças e méritos que existe nessa sociedade de bens espirituais, que começa na terra e resplandece no céu.

  *Bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney

domingo, 15 de setembro de 2013

Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Amém!


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Um pai fala a seus filhos.
Apresentamos apenas um dos muitos sentidos da oração laudatória.

"Glória seja dada ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém."
Esta é uma belíssima oração jaculatória, que os católicos usam para rezar no terço e nas liturgias.
É uma oração fascinante e cheia de significados. Jesus Cristo disse que o Pai procura adoradores, verdadeiros adoradores, que o adorem em espírito e verdade. Mas que significa para um católico rezar ou cantar essa jaculatória?
Se a Deus devemos adorar em espírito e verdade, não somente de palavras, mas com a vida e com o coração, esta jaculatória significa a adesão do cristão a Deus, uma adesão que implica também numa recusa: a recusa da pompa do mundo ou dos espetáculos mundanos.
Enquanto peregrinos neste mundo rumo à eternidade, nossa viagem para a eternidade, para o encontro definitivo com o Pai, é cheia de perigos.
Deus é o Sumo Bem, e o mundo um bem transitório. Quem criou o mundo foi Deus infinito, por isso o mundo parece grande para nós, pois reflete a infinita grandeza de Deus.
Fomos criados para Deus, mas o mundo nos fascina, pois nossa pequenez nos coloca numa atitude de servilidade perante a grandeza do mundo. Essa sensação que o mundo, que a grandeza do mundo, exerce sobre nós, esse fascínio nos arrasta e nos submete com uma força semelhante às ondas do mar, essa força quer nos dominar e ser o fim último de nossa existência.
Mas Deus é o fim último de nossa existência. Então nós temos que lutar para não nos deixar dominar pelo mundo, por suas pompas e seduções.
Diante de um mundo que quer nos ganhar com suas atrações e espetáculos, que quer dominar nossas vidas com suas novelas e shows, rezamos ou cantamos o "Glória Patri".
Respondemos com o "Glória Patri" à quem quer nos enganar com suas lisonjas e falsas máximas.
Rezar ou cantar o "Glória Patri" (Glória ao Pai...) equivale a assinar um contrato no qual nos submetemos inteiramente ao Contratante: é fazer ou renovar uma promessa, a promessa de fidelidade a Deus, de que jamais gostaria de trocá-lo por outra coisa.
Diante do mundo que pretende me seduzir, que pretende receber a minha glória, que pretende ser glorificado por mim, respondo rezando o "Glória", com o qual digo que só Deus é digno de receber minha honra e minha glória.
Portanto, diante dos espetáculos, das pompas e dos shows mundanos, que postula minhas aclamações e glórias, respondo que só Deus merece ser glorificado por mim, ao rezar ou cantar esta belíssima jaculatória.
Nas nossas orações devemos responder positivamente à Deus, transformar nossas orações em espírito e vida.
Se quando rezamos dizemos ou prometemos só a Deus dar honra e glória, só a Ele devemos então dar honras e glórias.
Rezar essa oração é dizer a Deus, é prometer a Deus, que só à Ele daremos honra e glória, não ao mundo.
No Rok in Rio 2013, espetáculo que está acontecendo no Rio de Janeiro, os músicos, que ali estão se apresentando, estão recebendo honras e glórias dos seus espectadores.
As Novelas da Globo recebem honra, glória e prestígio da população, e "Amor à Vida" é a sua nova novela das nove, que eles a divulgam dizendo "o seu novo amor das nove".
O "Glória", se bem rezado, nos liberta desta servilidade, pois nos faz responder com um não total às novelas e espetáculos mundanos.
As novelas e os espetáculos não têm lugar na vida de um cristão, é por isso que eles odeiam a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Os músicos e as novelas mundanas não merecem ser glorificados e honrados por nós. Não seja fan, seja cristão!
Portanto, a Deus somente nossa honra e nossa glória, agora e para sempre. Amém.






sexta-feira, 13 de setembro de 2013

QUAL É O ESPÍRITO QUE ANIMA OS MÚSICOS DA LITURGIA?




http://www.alienado.net/fotos/2010/05/Fotos-baterias.jpgDepois que um Jesuíta foi eleito para Sucessor de São Pedro, em Roma, tomando o nome de Papa Francisco, o método Inaciano, que é ensinado nos "Exercícios Espirituais de Santo Inácio de Loyola", volta novamente à memória dos católicos que querem seguir a bandeira de Jesus Cristo, ao invés de seguir a Bandeira do mundo ou do diabo.
Dentre os riquíssimos conselhos que estão neste manual de ascética e mística cristã há um que não pode faltar ao católico que deseja e procura ser fiel com todo o coração a Nosso Senhor Jesus Cristo. Estamos falando do discernimento dos espíritos, que Santo Inácio ensina para um católico aprender a discernir se um espírito é ou não de Deus, se é de Deus ou se é do Diabo.
Devemos examinar os espíritos para saber se são de Deus para os aceitar, ou se são do Diabo para os rejeitar.
Qual o espírito que anima ou inspira os músicos em nossas liturgias dominicais e diárias?
Quem inspira as músicas e os instrumentos deles é o Espírito de Nosso Senhor Jesus Cristo ou é o espírito do mundo e dos Beatles e Roling Stones?!  Em quem eles se inspiram?
Creio que se fosse Jesus que inspirasse esses músicos, eles cantariam músicas sagradas em honra de Deus, e não músicas mundanas em honra dos Beatles e de si próprios. Não, infelizmente não é a Jesus Cristo que vocês (músicos) estimam, pois se fosse Ele vocês cantariam segundo o espírito d'Ele, e não segundo o espírito de Raul Seixas. Não usariam brincos e tatuagens, mas o terço e o crucifixo. 
Há um salmo que diz: " e as suas orações converteram-se em pecado!" Pois bem, dá para dizer que suas músicas são orações???!!! Será que vocês rezam, será que vocês leem, ou vocês só "curtem" músicas mundanas e depois vêem  louvar os Beatles ou Elvis nas Santas Missas?
Na liturgia vocês não fazem um serviço a Deus, mas um desserviço, pois assim como os vândalos picham nossas os muros e as paredes de nossas cidades, vocês picham a divina liturgia com suas irreverências e com o mundanismo de vocês.
A religião que Deus aprecia não é a das lisonjas, e quem dera ao menos isso fizessem. Portanto, não esperem que suas palmas, danças e músicas mundanas garantam um lugar pra vocês nos céus.
Paro o céu vai quem faz a vontade de Deus, não a vontade de Raul Seixas e Cia.. Deus não quer que batam palmas para o Evangelho, não adianta bater palmas. Deus quer gente que viva o Evangelho.
Baterias, guitarras, são instrumentos de roqueiros, não de cristãos! Cadê o bom senso?! Esses instrumentos são proibidos pela Igreja, foram proibidos pelo Beato João Paulo II, se não sabiam, estão sabendo agora.
Quando é que nas Missas será o Espírito Santo a nos inspirar e não o mundanismo vivido e proclamado pelos músicos no templo santo de Deus?
Senhores Sacerdotes, até quando será permitido que nossos jovens sejam enganados por uma minoria de fanáticos dos Beatles e dos Rolings Stones, etc.?
Parece que o refrão daquela antiga música "Queremos Deus, homens ingratos!" se faz mais do que necessária nos dias de hoje.
Sim, queremos Deus, músicos ingratos, e não os roqueiros! Queremos a doutrina católica, e não as aberrações de La Vey!
Queremos o catolicismo, não o mundanismo!
Rezemos, amigos, rezemos, pois só a oração nos fará ver as aberrações que todos os dias cometemos em nossas Igrejas.
Todos os dias trocamos Jesus por Barrabás, trocamos Jesus pelos Beatles e pelos Roling Stones.
Na sua visita ao Brasil o Papa Francisco convidou os jovens á cultura do belo. Isso significa que o Papa nos convida a deixar a feiura do rok pela beleza do catolicismo.
Aprendam o gregoriano, cantem o gregoriano, que é música litúrgica, inspirada pelo espírito de Jesus Cristo, não pelo espírito do mundo. Só assim poderemos dizer com Santo Agostinho: "Quem canta, reza duas vezes!"


sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Cautelas contra o Demônio, por São João da cruz (II).

  Queremos agora penetrar o sentido dos ensinamentos de São João da Cruz contidos nesta cautela. Essa cautela é contra o Demônio, o que significa que tudo o que concorre contra esses conselhos procede do Demônio. E assim ele nos ensina a nuca considerar "o Prelado menos que Deus, seja ele quem for, pois foi constituído em seu lugar."
Os Superiores Eclesiásticos são representantes de Deus, representam Deus, por isso são também Vigários de Cristo. O Papa é o Máximo Representante (Vigário) de Cristo na terra. O Vicariato foi constituído pelo próprio Deus. Não podemos ter o Papa menos que Deus, pois ele o representa, fala em nome de Deus. A mesma fé que temos em Deus, devemos ter também no Papa. O mesmo respeito que temos por Deus, devemos ao Papa. Pois quem despreza o Papa, despreza também a Deus, conforme as palavras de Cristo: "Quem vos ouve, a Mim ouve; quem vos despreza, a Mim despreza!"(cf. Ev.). 
Portanto, devemos crer o Papa, "seja ele quem for", ou seja, devemos crer nele ainda que ele seja Argentino(sic), ou mesmo que seja o Cardeal Bergoglio.
Os Tradicionalistas estão devendo nesse ponto, pois não aceitam o Papa, eles estão desobedecendo o Papa porque dizem que ele é isso ou aquilo. São João da cruz diz: mesmo que ele seja isso ou aquilo, devemos ter por ele uma estima e uma fé igual a que temos por Deus.
O pior é que se levantam contra o Papa porque não escutam o que ele diz! O Papa Francisco prega o Amor de Deus que eles não compreendem. Santo Agostinho no seu comentário sobre a Iª Carta de João disse que é muito perigoso não acreditar que Deus é Amor, e chama o pecado contra a caridade de "pecado especial". Ora, Santo Tomás de Aquino classifica o cisma de violação da caridade. 
Não existe nem pode existir nesta terra razões  sejam elas quais forem que justifiquem a rebelião contra o Papa, seja ele (o Papa) quem for, como ensina São João da Cruz.
Portanto, o espírito que leva à rebelião e à desobediência ao Papa não pode, segundo a cautela de São João da Cruz, ser de Deus. 
Não é, nem pode ser uma graça providencial de Deus não estar em plena comunhão com o Papa Francisco. Muito pelo contrário, é grande desgraça estar em desacordo com o Papa Francisco, grande Apóstolo do Amor de Deus.
O Magistério do Papa é Infalível sempre, pois do contrário nossa oração do Credo, na Missa, seria incompleta. Cremos a Santa Igreja Católica, etc., rezamos na Missa. Não poderíamos crer a Igreja se o Papa Francisco estivesse exercendo um Magistério falível. Cremos a Igreja hoje, que é real e não ideal. O idealismo é também uma heresia. Cremos a Igreja infalível na sua parte divina e passível na sua parte humana.
São João da Cruz, rogai por nós.